quinta-feira, 25 de junho de 2009

PROGRAMA ACESSA SÃO PAULO - RUBINÉIA


























PROGRAMA ACESSA SÃO PAULO/RUBINÉIA

O Acessa São Paulo é um programa de inclusão digital do Governo do estado de São Paulo coordenado pela Secretaria de Gestão Pública, com apoio da Prodesp, Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo.
Instituído em julho de 2000, o Programa Acessa São Paulo oferece para população do estado o acesso às novas tecnologias da informação e comunicação (TIC), em especial à internet, contribuindo para o desenvolvimento social, cultural, intelectual e econômico dos cidadãos paulistas. O objetivo do programa é permitir que cidadãos de todos os níveis sócio econômicos possam acessar as TIC's, a internet e fazer o uso de serviço que a rede disponibiliza.
Para atingir seus objetivos, o Programa Acessa São Paulo abre e mantém infocentros, espaços públicos com computadores para acesso gratuito e livre à internet. Monitores auxiliam a população a se conectar à internet (banda larga) e outros usos do computador, como textos escolares e outros.
O POSTO DO ACESSA SÃO PAULO
Implantado em parceria com Prefeitura Municipal de Rubinéia, fica localizado ao lado da biblioteca municipal atendendo a população em suas diferentes necessidades e atingir seus objetivos de inclusão digital.
ATIVIDADES INTEGRADAS
Além da abertura e manutenção dos espaços públicos de acesso à internet, o Acessa São Paulo também desenvolve atividades importantes para a inclusão digital como:
· Produção de conteúdo digital e não-digital para a capacitação e informação da população atendida
· Divulgação e facilitação do uso de serviços de governo eletrônico
· Promoção de ações presenciais e virtuais que possam contribuir para o uso cidadão da internet e das novas tecnologias
· Fomento a projetos comunitários com uso de tecnologia da informação
· Produção de pesquisas e informações sobre inclusão digital
COMO UTILIZAR O POSTO DO ACESSA SÃO PAULO
Qualquer pessoa pode usar gratuitamente os computadores dos Postos Acessa/SP. No caso de usuários entre 12 e 15 anos, é necessária a autorização dos pais ou responsáveis. Menores de 12 anos só podem utilizar os Postos Acessa/SP acompanhados dos pais ou responsável.
OQUE É PRECISO PARA UTILIZAR OS COMPUTADORES DO POSTO DO ACESSA SÃO PAULO
Para utilizar os computadores dos Postos Acessa/SP basta se cadastrar. O cadastro é feito na hora, nos próprios Postos, bastando apresentar o RG. Usuários entre 12 e 15 anos precisam da autorização dos pais ou responsáveis, e menores de 12 anos só podem utilizar os Postos Acessa/SP acompanhados dos pais ou responsável.
CNPJ 45.135.043/0001-12
Praça Osmar Novaes n°700 - CEP 15790-000 - Rubinéia - Estado de São Paulo.
FONE/FAX:(17) 3661-1377 - FONE:(17) 3661-1104.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

"O HERÓI NACIONAL, APARECIDO GALDINO JACINTHO." “O PROFETA DAS ÁGUAS”

"O herói nacional, Aparecido Galdino Jacintho."
“O PROFETA DAS ÁGUAS” - Aparecido Galdino Jacintho, líder religioso, curandeiro, herói do rio Paraná, ou se preferir "O profeta das águas", protagonista do excepcional documentário "O profeta das águas", dirigido pelo cineasta, Leopoldo Nunes (atual diretor da Ancine).
Fiz questão de participar da sessão com debate na sala Maria Antonia do PopCine - Circuito Popular de Cinema, nesta última terça-feira "22/05/07" às 20h. O debate seria com o cineasta e diretor, Leopoldo Nunes, com o produtor da Taus Produções Audiovisuais, Reinaldo Volpato e com o esperadíssimo, Hector Babenco - bom, fiquei até às 22h 40 e, até este momento, infelizmente, o diretor Leopoldo Nunes não tinha comparecido, algo extremamente inconveniente, já que é o diretor do filme, mas, entendo plenamente a situação dos nossos aeroportos, trânsito de São Paulo, etc. O produtor Reinaldo Volpato e Hector Babenco, sem dúvida, valeu a noite.
Reinaldo Volpato é uma grande figura, divertido, extrovertido, inteligente e, com grande desenvoltura, conseguiu conduzir o público no debate. Hector Babenco... Sem palavras - quando soube que Hector Babenco estaria no debate, saberia que não poderia faltar, pois foi um momento inesquecível, principalmente para o megalomaníaco crítico cinéfilo, Ademir Pascale, eu... rs. - Troquei algumas palavras com Hector, mas percebi certo desconforto em sua fisionomia no momento do debate, acredito que devido ao “grande” atraso do diretor do filme, isso se realmente se atrasou, pois não sei dizer se de fato compareceu, não suportei aguardar tanto tempo.
No momento da exibição de "O Profeta das Águas", notei o silêncio pairar no ar. Olhos estupefatos vislumbravam cenas e fatos tortuosos de uma época que muitos ali ainda nem tinham nascido. - Não pense que verá apenas cenas tortuosas desta lamentável época, mas sim, também seqüelas e até momentos cômicos que, sem dúvida alguma, me fez considerar um dos melhores filmes documentais exibidos dos últimos anos.
"O profeta das águas", filme documental de extrema importância, gritante, esclarecedor e tortuoso para os pacifistas. É difícil de acreditar que o nosso Brasil passou por um momento tão difícil e lastimoso, chamado "Ditadura Militar". Galdino, o Profeta das Águas, foi considerado nos anos 70s como preso político, um perigo para a sociedade. Foi preso e torturado, juntamente de outros, todos torturados sem motivo algum. Em um dos relatos, fiquei sabendo que um homem foi brutalmente torturado e, depois de alguns dias, morreu devido às seqüelas da tortura, somente porque tinha o hábito de "ler muito". O protagonista, Galdino, ainda vivo, com mais de uma dezena de filhos e com mais de oito décadas de vivências, sofrimentos e injustiças, foi preso político, passou pelos presídios Barro Branco, Tiradentes, Carandiru e, posteriormente, foi considerado louco pelas forças militares e passou mais de dois anos em um hospital psiquiátrico. - Poderemos comparar Galdino com o grande líder Antônio Conselheiro "1835-1897", homem considerado santo por várias pessoas, pelo fato de curar doentes, assim como o nosso protagonista. O filme é memorável e imperdível, espero poder contemplá-lo na mídia com notícias de sua exibição em várias praças do Brasil e, não que eu seja contra aos heróis mascarados, piratas, ninjas, mini-bruxos, aranhas, tartarugas, morcegos e outros seres americanizados e hollywoodianos, mas, por favor, vamos dar um apoio ao cinema nacional, vamos voltar nossos olhos para nossos próprios trabalhos, aos nossos heróis, ao herói desmascarado, ao Aparecido Galdino Jacintho, o profeta das águas.
Brasil, 2006.
Duração: 83 min.
Gênero: documentário
Roteiro: Leopoldo Nunes
Produção executiva: Leopoldo Nunes e Reinaldo Volpato
Direção de produção: Jerson Badaró
Fotografia e câmara: Cleumo Segond
Som direto: Marcio Jacovani
Montagem: Reinaldo Volpato
Co-produção: TV Cultura e STV


Os longos anos de internação
São José do Rio Preto, 30 de Março de 2004.
Carlos Chimba
Allan de Abreu
Jonil Jacintho, 54 anos, é um sujeito inquieto. Quando fala do pai, o profeta Aparecido Galdino Jacintho, o Aparecidão, suas mãos se agitam no ar, frenéticas. O rosto fica ruborizado. Jonas, como é mais conhecido, não se conforma com o fato de o pai não ter recebido um tostão de indenização do governo depois de tanto tempo de prisão, torturas e espancamentos. “Todo o dinheiro que eu tinha, gastei com advogado para tentar uma indenização. Não consegui nada”, reclama Jonas, batendo forte com as mãos nos joelhos. Mal consegue segurar a raiva, na varanda da casa onde mora, em Mirassol. Ele cita um exemplo de injustiça ao pai que julga um dos mais escandalosos. Em 1974, Janete Clair se inspirou na história de Aparecido Galdino Jacintho para escrever a novela “Fogo sobre Terra”, que se passa na mítica “Divinéia”. A história é, em tudo, semelhante à saga de Galdino nas margens do Paranazão. Mas a Globo não pagou um centavo de direitos autorais para o profeta.
Jonas é o único dos três filhos mais velhos de Aparecidão que parece se preocupar com o pai. Os demais se afastaram, por vergonha ou raiva. Naquele início de 1971, ainda rapagão, Jonas não foi informado sobre a transferência do pai da cadeia de Estrela D’Oeste para São Paulo. “Se soubesse, não teria deixado. Teriam de me matar antes”, exagera. Jonas se mudou com a mãe para Campinas. Queria ficar mais perto do pai. O assédio da imprensa já era grande. Tanto que a fábrica de móveis onde Jonas trabalhava ficou assustada e o demitiu em pouco tempo. “Tive de vender doce na rua para não passar fome”, lembra.

Adiamentos
Do lado de dentro dos muros do manicômio, Aparecidão aguardava, ansioso, a liberdade. Em princípio, o profeta tinha data certa para sair de lá: 1º de outubro de 1972. Mas um segundo laudo psiquiátrico, de 22 de novembro daquele ano, prolongou o sofrimento do profeta de Rubinéia. “Pelo exposto, podemos verificar que o examinando apresenta distúrbios do conteúdo do pensamento - idéias delirantes de cunho místico, grandeza”, anotam os médicos Giovanni Di Giunta e Antônio João Melges. “Podemos concluir que Galdino apresenta um quadro esquizofrênico-paranóide, necessitando de tratamento, devendo pois permanecer manicomiado, para sua própria segurança e da sociedade.” Aparecidão custava a acreditar, mas os laudos se repetiam, quase uniformes.
Ninguém sabia ao certo o motivo, mas a ditadura não queria a liberdade dele. “Aparecido Galdino Jacintho continua doente, devendo permanecer nosocomiado para tratamento e por oferecer periculosidade”, concluiu o terceiro laudo, de 28 de setembro de 1973. Cercado pelos muros altos do manicômio, Galdino mal via o tempo passar. Não percebeu que, lá fora, o PCdoB começava a organizar, entre Goiás e Pará, a guerrilha do Araguaia, o mais expressivo movimento de combate ao regime militar. Em 1972, 69 militantes do partido começaram a fazer treinamentos e se prepararam para a luta contra os militares. A resistência durou dois anos, quando todos os guerrilheiros foram aniquilados na maior operação das Forças Armadas no Brasil desde a Segunda Guerra Mundial. Vieram então o quarto parecer sobre Galdino, em 21 de outubro de 1974, e o quinto, em três de novembro de 1975: “Do exposto, somos de parecer que o examinado continua doente, todavia se beneficiou com o tratamento instituído. Porém, sua periculosidade se encontra a nível superior a de um doente mental, portanto, devendo permanecer frenocomiado - para segurança da coletividade”.O general Ernesto Geisel já era presidente do Brasil: tomara posse em 1973. Surgia o projeto de abertura política, ou, como se chamava na época, a “distensão lenta, gradual e segura”. Mas Aparecidão nada sentia dos efeitos da distensão. “Eu não sabia muito bem o que acontecia no mundo. Com política não me importava, nem me importo, só penso que os homens devem se amar e se respeitar.” Vem o laudo de 13 de janeiro de 1978. Dessa vez, os psiquiatras João Moacyr de Almeida Prado e Guido Arturo Palomba observaram que Galdino às vezes ria “de modo inadequado”. Quando Jonil e a mãe o visitavam no manicômio, Aparecidão despedia-se procurando demonstrar gratidão: “Deus te abençoe, meu filho”. Segundo os médicos, ele ainda era capaz de benzer, “mas quando sair do manicômio não benzerá mais ninguém, para não criar problemas”.

Reprodução

General Ernesto Geisel tomou posse como presidente do Brasil em 1973
SúplicaEnquanto isso chovia sucessivos pedidos de hábeas corpus encaminhado por Aparecidão ao juiz-auditor da Justiça Militar. “Agora que me sinto lúcido é que vejo a insensatez de que fui tomado, ao agir de forma irracional, tanto religiosamente como com relação à desapropriação das terras que me pertenciam. (...) Solicito-lhe penhoradamente que aceite esta sincera retratação, e que dê a oportunidade a este suplicante, para que volte ao seio de seus entes queridos, bem como ao convívio da nossa sociedade”. Galdino assinou a carta. Mas é pouco provável que ele a tenha escrito de próprio punho. O profeta de Rubinéia sabia de cor muitas passagens da Bíblia. Quase repetira a saga dos Canudos de Antônio Conselheiro. Resgatara o mito do sebastianismo. Mas não sabia ler ou escrever uma palavra sequer. Só repetia no papel, mecanicamente, o seu nome por extenso.
Em outubro de 1973, Aparecidão concluiu o Mobral e se tornou um analfabeto funcional. Nessa época, passaram pelo manicômio homens perigosos, como o “Bandido da Luz Vermelha”, ladrão famoso em São Paulo na década de 60. Mas o profeta de Rubinéia, que outrora gritava tantas palavras assustadoras nos seus sermões, agora preferia ficar calado, discreto. “A vida lá é um pouco difícil e era triste ver alguns homens que nunca saíam dos quartos. Às vezes alguém mais doente ficava agressivo, porque estava mal. Por todos eles eu só rezava. Rezar era o que eu podia fazer por eles”, disse Aparecidão assim que saiu do manicômio.

Entre facas e garfos
O profeta começou a trabalhar na cozinha da instituição. “Mexia com facas, com garfos, mas nunca feri ninguém, nem pensei em machucar alguém. Eu só pensava em rezar pelos que estavam sofrendo, e isso ninguém podia proibir”, disse. “Nunca fiquei desesperado.” Desde aquela época, Galdino não gosta de tomar remédio. “Mas tinha de seguir as ordens, tomar o remédio, senão era pior”, lembra. Algumas vezes o profeta recebeu visita do todo poderoso delegado do Dops, Sérgio Paranhos Fleury. “Ele era um justiceiro, um homem que andava devagar, o passo firme. Todo mundo respeitava.” Aos poucos, o País se mobilizava em torno daquele homem que apodrecia no manicômio. Com o início da abertura do regime, a imprensa se encorajou e passou a denunciar, quase toda semana, a situação de Aparecidão, que um dia se atrevera a montar um “Exército da Força Divina” às margens do rio Paraná.
Os jornalistas paulistanos e cariocas pouco compreendiam da realidade daqueles sertões tão distantes. Mas os especialistas combatiam severamente a validade daquela pilha de laudos psiquiátricos padronizados pela imposição do regime. “Galdino, como todos os místicos, é subversivo pela fé. Esta a sua característica. E não a que a psiquiatria arbitrariamente lhe impôs. (...) Nada, conseqüentemente, justifica internação no Manicômio Judiciário, essa prisão sem julgamento de que a Justiça se vale por não poder condenar e a psiquiatria abaliza para servir à Justiça, desservindo aos seus próprios fins”, escreve a psiquiatra Betty Milan. Quanto mais próximo chegava o País da democracia, os argumentos para manter Galdino preso de pouco em pouco se esfacelavam. Até que, numa manhã meio nublada e chuvosa, veio a liberdade.

terça-feira, 16 de junho de 2009

RUBINÉIA QUALIDADE DE VIDA

Qualidade de vida Rubinéia, 3ª colocação no índice de Responsabilidade Social: Longevidade.

"A modernização e a eficiência na administração pública dependem da correta utilização das técnicas inovadoras colocadas permanentemente à nossa disposição", declarou o deputado Vaz de Lima, presidente da Assembléia Legislativa, quando do lançamento no último dia 10, terça-feira, do Índice Paulista de Responsabilidade Social, em sua 5ª versão.
O conjunto de dados e análises que formam esse índice propicia uma visão abrangente e ao mesmo tempo detalhada do desempenho dos 645 municípios paulistas nas três vertentes que compõem o IPRS: riqueza, longevidade e escolaridade.
Ao avaliar o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) relativo aos anos de 2005 e 2006, a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) estabeleceu também um ranking dos municípios melhores avaliados, individualmente, nos itens riqueza, longevidade e escolaridade. De nossa minirregião os destaques foram Rubinéia, 3º lugar no Estado no ranking longevidade (perspectiva de vida) Na avaliação da longevidade da população Estadual, a Fundação Seade levou em consideração dados referentes à mortalidade infantil, recém-nascidos, de pessoas entre 15 e 39 anos e acima de 60 anos.
No item escolaridade, foram contabilizados dados relativos ao percentual da frequência escolar de jovens de 15 a 17 anos no ensino fundamental, de jovens na mesma idade, com pelos menos quatro anos de estudo, além de jovens de 18 a 19 anos com ensino médio completo e o percentual de crianças de 5 a 6 anos que frequentam a pré-escola
Santa Fé do Sul integra o "Grupo 3" do IPRS é aquele que engloba os municípios com baixos índices de riqueza, mas bons indicadores sociais. Da região administrativa de Rio Preto, além de Santa Fé, classificaram-se nesse grupo Bady Bassitt, Cedral, Itajobi, Jales, José Bonifácio, Monte Aprazível, Nova Granada, Paulo de Faria, Tabapuã, Tanabi, Valentim Gentil e Votuporanga.

Outros 27 municípios estão no "Grupo 4", que abriga aqueles com baixos níveis de riqueza e indicadores intermediários de longevidade e escolaridade. Estão abrigados nessa faixa os municípios de Bálsamo, Elisiário, Guapiaçu, Ibirá, Jaci, Palestina, Pindorama, Urupês e Zacarias.

Os municípios de Indiaporã e Populina integram o "Grupo 5" do IPRS. Nele estão os municípios mais desfavorecidos do Estado de São Paulo, tanto em acúmulo de riqueza como nos indicadores sociais de longevidade e escolaridade.

domingo, 14 de junho de 2009

PONTE RODOFERROVIÁRIA

Ponte Rodoferroviária


RIO PARANA RUBINÉIA/SP

A Ponte Rodoferroviária liga os estados brasileiros de Mato Grosso do Sul e São Paulo sobre o Rio Paraná, unindo a cidade sul-matogrossense de Aparecida do Taboado à cidade paulista de Rubinéia.
Foi inaugurada em 29 de maio de 1998, após um investimento de mais de R$ 800 milhões pelos governo Fernando Henrique e de São Paulo. A construção ficou a cargo da construtora brasileira Constran.

Possui quatro faixas de rolamento para veículos rodoviários na parte superior, duas em cada sentido, ligando as rodovias Euclides da Cunha (SP-320) e BR-158, sendo importante ligação entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Na parte inferior possui uma via ferroviária.
Sua construção possibilitou a conclusão da ferrovia Ferronorte, que liga a malha ferroviária do Estado de São Paulo à cidade de Alto Taquari, no estado de Mato Grosso, permitindo o escoamento da produção de grãos de parte do Centro-Oeste brasileiro.
Sua extensão total é de 3.700 metros, sendo portanto a maior ponte fluvial brasileira. Cada vão possui 100 metros de extensão. Ponte Rodoferroviária liga os estados brasileiros de Mato Grosso do Sul e São Paulo sobre o Rio Paraná, unindo a cidade sul-mato-grossense de Aparecida do Taboado à cidade paulista de Rubinéia.

Sua construção fora defendida por Euclides da Cunha, em 1901 e, meio século depois, na Conferência dos Governadores da Bacia Paraná-Uruguai.
Foi inaugurada em 29 de maio de 1998, após um investimento de mais de R$ 800 milhões pelos governos federal e de São Paulo. A construção ficou a cargo da construtora brasileira Constran.
Possui quatro faixas de rolamento para veículos rodoviários na parte superior, duas em cada sentido, ligando as rodovias Euclides da Cunha (SP-320) e BR-158, sendo importante ligação entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Na parte inferior possui uma via ferroviária.
Sua construção possibilitou a conclusão da ferrovia Ferronorte, que liga a malha ferroviária do estado de São Paulo à cidade de Alto Taquari, no estado de Mato Grosso, permitindo o escoamento da produção de grãos de parte do Centro-Oeste brasileiro.
Sua extensão total é de 3.700 metros, sendo portanto a maior ponte fluvial brasileira. Cada vão possui 100 metros de extensão. Na sua construção foi utilizada uma plataforma flutuante alemã, ficando durante alguns anos abandonada ao lado da ponte. Em execução judicial pelo não pagamento da mesma ao credor, ela foi arrematada em leilão.
Nessa obra foi utilizado pela primeira um sistema de alerta de tempestades específico para essa obra. O meteorologista responsável, mais conhecido como o "homem do tempo", se chamava Nilo José do Nascimento Franco. E com este monitoramento não ocorreram vitimas, em função das intensas tempestades que ocorriam na região.

Uma ponte Rodoferroviária sobre o Rio Paraná, com 2600 metros de extensão, ligando os municípios de Rubineia, em São Paulo, a Aparecida do Taboado, em Mato Grosso do Sul;

Dois viadutos de acesso à Ponte, a partir da malha viária existente, com extensão aproximada de 720 metros da lado São Paulo e de 450 metros do lado Mato Grosso do Sul:

Um acesso ferroviário, da ponte à cidade de Santa Fé do Sul, em São Paulo, com extensão aproximada de 16,5 km, integrando por ferrovia as regiões sudeste e centro-oeste do país, constituindo-se na interligação da malha da Fepasa com a Ferronorte.

Um acesso rodoviário, ligando a SP-597 (Rubinéia/Santa Fé do Sul / Santa Clara) que deriva da Rodovia Euclides da Cunha em São Paulo, à Ponte, com extensão aproximada de 8 km.

sábado, 13 de junho de 2009

RUBINÉIA/SP - SUA HISTÓRIA


Rubineia, cidade fronteira, surgiu do amor. Matrimonial e telúrico. O topônimo é a fusão eufônica e carinhosa de Rubens e Neia (Nair) marido e mulher que tanto se amaram e que possuíam a terra onde hoje ergue-se a cidade.
Ele, Rubens de Oliveira Camargo, pioneiro da região, homem destemido e desbravador, destacou-se, na curta vida que teve, pelo bandeirismo moderno, de plantador de civilização. Rubens, que a morte cortou cedo num desastre aviatório em plena campanha eleitoral eleitoral quando candidato único a primeiro prefeito de Santa Fé do Sul, tinha a ânsia de transformar a terra em agente de progresso, de fazer brotar de cada árvore caída uma casa, um lar...Foi herói, sem o saber.
Seu trabalho não se prendeu em garantir posses, sua atividade não se perdeu em fazer fazendas: seu amor telúrico foi tanto que à terra ele se dedicou a alma e o corpo na paixão incontida de somente amar.
Rubens de Oliveira Camargo sabia que os trilhos da Estrada de Ferro Araraquara chegariam às barrancas do Rio Paraná, cortando suas terras, como a trilha centenária dos tropeiros do Porto Tabuado. Sabia que forçosamente no terminal da via férrea surgiria uma cidade... Não aguardou, contudo, a valorização, para entregar caro parte de suas terras que ele tanto amava. Era desprovido do egoísmo, do amor possessivo. Planejou, então, o loteamento, vender era o que menos lhe interessava... Para quem quisesse vir à sua Rubinéia havia sempre um lote ainda não compromissado, não vendido, que era doado. Condição de construir, mesmo que fosse à sua expensa.
Bruno Nilsen e Júlio Montanari, vizinhos das terras de Rubens, abrem por volta de 1950, as primeiras propriedades agrícolas; sabem eles também que a terra é dadivosa, que todos os sacrifícios são compensados pelas bemesses de colheitas exuberantes. Pouco importa que cá ou lá haja o mistério da terra intangida. Para que o medo do conhecimento e do chão ferido pelo aço benfazejo, das ferramentas há de surgir o progresso, a fortuna.
Em 1951 aparecem, na terra onde Rubinéia com amor foi plantada, os primeiros povoadores. Deles o destaque todo especial a Bento Félix da Silva, o pioneiro autêntico, cujo amor à terra se equipara a paixão do fundador.
Félix muda-se para Rubinéia no primeiro momento, quando não havia ainda casa alguma. Seus pertences, por alguns dias quedam-se sob frondosa árvore, um velho ipê, tão resistente quanto sua fibra.
A primeira casa que ele constrói, surge rapidamente. Montanari fabrica-lhe os tijolos; a madeira dá-lhe a própria terra. É uma grande casa, com portas para salão comercial, para a venda, que logo a seguir se abre. É bem verdade que pouco antes já há um boteco, com o sugestivo nome de Fecha Nunca, atendia aos poucos viajantes que demandavam ao Porto Tabuado; é certo também, que Chiquinho, nos acampamentos dos tropeiros, já bebericava em torno de histórias de um tempo que nunca existiu; é real, ainda, que os camaradas do Coronel João Lara da velha Fazenda Santa Fé para cá vinham em busca de cachaça e aventuras. Mas as aventuras, os acampamentos, o Fecha Nunca foram sombreados pelo Boteco do Felix, com três garrafas na prateleira e uma conversa extraordinária atrás do balcão.
Por volta de 1952 aporta na vila que então nascia, Mancel Cândido de Azevedo, que monta uma tosca serraria. Ele mesmo, auxiliado por outros poucos pioneiros, derruba, na atual Praça da Matriz, duas velhas aroeiras e, ali mesmo, a machado, lavra o lenho para erigir o cruzeiro.
E a 3 de outubro daquele ano, sob a invocação de Santa Terezinha, pedem ao céu a proteção à urbe que nascia... Lá está silenciosa, a orar, Dona Maria Campeira, velha de tantas virtudes e variado conhecimento, que sabia como ninguém o benzimento para a cobra venenosa, a oração para quebranto, as mezinhas para a maleita, o emplasto para as dores sem nome... Lá estão, observando atentos o Padre Walter a reproduzir o mistério da fé, José Gimenes, o hoteleiro, Nicola Balbi, Euclides, Moacir Ribeiro da Silva, Antonio Spinoza e mais uma vintena de pessoas...
O Distrito de Rubinéia foi criado pela lei qüinqüenal de 1953, através do trabalho de Rubens de Oliveira Camargo junto aos líderes de Santa Fé do Sul e ao representante da região na Assembléia Legislativa, o Deputado Salles Filho. Pouco antes, contudo, o então governador Lucas Nogueira Garcez dava por inaugurada a Estrada de Ferro.
Os passageiros que demandavam a Mato Grosso, não raro, chegavam a Rubinéia e para percorrer os quatro quilômetros de estrada, entre a estação e o Porto, levavam um dia: a estrada que margeava o rio era toda um atoleiro só, que somente um carro de boi com cinco juntas conseguia transpor.
A estrada de ferro foi indubitavelmente, um fator de progresso para a cidade, não só pelo considerável número de empregados que para cá trouxe, como também pelos melhoramentos que fez surgir.
Em 1952, quando Rubinéia já possuía perto de 600 eleitores, surgiu liderada pelo então vereador Osmar Antônio Moraes, a campanha pela emancipação política, campanha essa que teve destacado trabalho do presidente do partido político situacionista PSP. Manoel Cândido de Oliveira.
Foi necessário, para a emancipação de Rubinéia, um intenso trabalho junto à Assembléia Legislativa, posto que o governador do estado da época, vetará a criação do município.
Finalmente, Rubinéia foi emancipada politicamente, pela lei n° 8092, em 28 de fevereiro de1964. Seus primeiros mandatários foram empossados a 20 de março de 1965 e foram constituídos: Prefeito, Osmar Antonio Novaes; Vice-Prefeito, Lázaro Gonçalves da Silva e Vereadores Carlos Sampaio, Selestrino Pereira da Silva, Sebastião André de Paula, Mancel Biaspo de Aragão, Agenor Oliveira Dias, Manoel Dias, Jesus Honório, Geraldo Rodrigues da Silva e Elias Pereira Machado.
Localização: O município está localizado no extremo noroeste do estado de São Paulo, distante 634Km da capital paulista, na mesorregião de São José do Rio Preto e microrregião de Jales. Limita-se ao norte com Santa Clara D?oeste, ao sul com Aparecida D?oeste e Suzanápolis, a leste com Santa Fé do Sul e a oeste com Ilha Solteira e Aparecida do Tabuado-MS. Sua área é de 234,3 Km². Sua sede situa-se a 20°10"46'de latitude sul, 51°00"08' de longitude Wgr. E 318 metros de altitude. Seu clima é tropical úmido com inverno seco.
Hidrografia:
Banhada pelo Rio Paraná, na divisa com o estado de Mato Grosso do Sul, município de Aparecida do Tabuado.
Turismo: Com o represamento do Rio Paraná e a conseqüente formação do Lago da Ilha Solteira, abriram-se excelentes perspectivas turísticas para o município. Às margens do lago estão construídos dezenas de ranchos e vários clubes e colônias de férias já construíram suas sedes, tais como: Centro do Professorado Paulista (CPP), Associação dos Servidores Municipais de Rubinéia, Santa Fé do Sul e do Departamento de Estradas e Rodagem (ASDER) e Esporte Clube Banespa de Santa Fé do Sul.
Foi construído (a 1000 metros da sede municipal), pela municipalidade local, em convênio com a Secretaria de Esportes e Turismo do Estado, uma praia artificial, e que nos finais de semana recebe um grande número de banhistas de diversas partes da região.
Aniversário da cidade: comemorado em 3 de outubro.
Fonte: IBGE
Autor do Histórico: BENEVALDO JULIO CARDOSO








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