segunda-feira, 21 de novembro de 2011

LENDAS E FÁBULAS



Mais do que um programa de formação, o Ler e Escrever é um conjunto de linhas de ação articuladas que inclui formação, acompanhamento, elaboração e distribuição de materiais pedagógicos e outros subsídios, constituindo-se dessa forma como uma política pública para o Ciclo I, que busca promover a melhoria do ensino em toda a rede estadual. Sua meta é ver plenamente alfabetizadas, até 2010, todas as crianças com até oito anos de idade (2ª série/3º. ano) matriculadas na rede estadual de ensino, bem como garantir recuperação da aprendizagem de leitura e escrita aos alunos das demais séries/anos do Ciclo I do Ensino Fundamental.
E Rubinéia neste ano de 2011, através Programa Ler e Escrever com a participação dos professores da E.M.E.I.E.F “Profª Cleide Luiza Cabrini Goiz”e com participação e colaboração dos alunos lançaram o livro “LENDAS E FÁBULAS”.



Apresentação

Mais do que um programa de formação, o Ler e Escrever é um conjunto de linhas de ação articuladas que inclui formação, acompanhamento, elaboração e distribuição de materiais pedagógicos e outros subsídios, constituindo-se dessa forma como uma política pública para o Ciclo I, que busca promover a melhoria do ensino em toda a rede estadual. Sua meta é ver plenamente alfabetizadas, até 2010, todas as crianças com até oito anos de idade (2ª série/3º. ano) matriculadas na rede estadual de ensino, bem como garantir recuperação da aprendizagem de leitura e escrita aos alunos das demais séries/anos do Ciclo I do Ensino Fundamental.

Os principais objetivos do Ler e Escrever são:
Apoiar o Professor Coordenador em seu papel de formador de professores dentro da escola;
Apoiar os professores regentes na complexa ação pedagógica de garantir aprendizagem de leitura e escrita a todos os alunos, até o final da 2ª série do Ciclo I / EF;
Criar condições institucionais adequadas para mudanças em sala de aula, recuperando a dimensão pedagógica da gestão;
Comprometer as Universidades com o ensino público.
Possibilitar a futuros profissionais da Educação (estudantes de cursos de Pedagogia e Letras), experiências e conhecimentos necessários sobre a natureza da função docente, no processo de alfabetização de alunos do Ciclo I / EF.
Para fazer face a tais objetivos e metas o Programa desenvolve as seguintes ações: 1- encontros de formação sistemáticos, ao longo de todo o ano letivo, para todos os profissionais envolvidos; 2- recuperação da aprendizagem (Projeto Intensivo no Ciclo-PIC) nas 3a e 4a séries (4º. e 5º. anos); 3- um
―aluno pesquisador‖1 nas salas de 1o ano e de PIC (Bolsa Alfabetização); 4- elaboração e distribuição de materiais didáticos estruturados para professores e alunos do 1º ao 5º ano; 5- distribuição de materiais complementares tais como acervo literário e paradidático para biblioteca de sala de aula, enciclopédias, globos, letras móveis, calculadoras etc. e 6- acompanhamento institucional sistemático às diretorias de ensino para apoiar o desenvolvimento do trabalho.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"RUBINÉIA" "CIDADE DOS POETAS"


Dia 05 de outubro de 2011, no Salão de Festa da Pousada Eco Pesca, local este que pertenceu ao Antigo GINÁSIO RUBENS DE OLIVEIRA, é a única memória que restou da antiga “Rubinéia Velha (1951 a 1972), cidade que foi inundada por ocasião da construção da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira – SP, foi realizada a cerimônia de lançamento do livro “CIDADES DOS POETAS”, com 60 poemas, de autoria dos alunos-poetas dos quintos anos A/B/C do ano de 2011 e quinto ano A, de 2010 em comemoração a 60 anos de RUBINÉIA,
Grandes poetas, romancista e compositores, fazem parte da nossa história, poetas de todos os tempos: Augusto dos Anjos, Carlos Drummond de Andrade, Casimiro de Abreu, Castro Alves, Cecília Meirelles, Cora Coralina, Érico Veríssimo, Gilberto Freire, Gonçalves Dias, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Henriqueta Lisboa, Humberto de Campos, Janete Clair Jorge Amado José de Alencar, Machado de Assis, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Mário Lago, Monteiro Lobado, Nidoval Reis, Olavo Bilac, Tom Jobim Tristão de Athayde, Vinícius de Moraes.
O Lago da Ilha Solteira inundou a antiga Rubinéia. Hoje, a antiga cidade submersa é local muito procurado por mergulhadores que visitam a região. A quase 10 metros de profundidade, a antiga Rubinéia ainda guarda árvores, casas semi-destruídas, colunas dispersas da antiga estação rodoviária e as placas de ruas que levavam nomes de poetas. Essas placas inspiraram o poeta Carlos Drummond de Andrade que escreveu o poema

“Os Submersos”

"Poetas amigos que eram
placa de rua em Rubinéia:
que tal a vida aí em baixo do lago?
A princípio é meio estranho, não?
Compreendo, depois a gente se habitua.
Nenhuma casa em que moramos
se entrega imediatamente.
É preciso entendê-la, conquistá-la.
E casa de água, então?
Uma rua de água, placa
indicando esquina de água
a transeuntes peixes.
Não é todo dia que um objeto
destinado a servir debaixo do sol
se encontra em semelhante situação.
Já sei poeta Bandeira que você está rindo,
achando graça no desconforto líquido,
captando com olhar agudo
a mobilidade de tons diferentes de água,
para lhes atribuir correspondência verbal.
E você, poeta Cecília, o que conta
dessa viagem às vidas submersas,
as Holandas hidroelétricas,
país de água de Ilha Solteira
que romanceiro algum ainda não cantou.
Está conferindo o verde de seus olhos
com esse verde piscina?
Olha: aquele velhinho ali foi seu vizinho
aos tempos de Cosme Velho.
Uma reverência a Machado de Assis,
mesmo em camadas profundas,
precisamente belas,
é de bom preceito.
O ácido Graciliano
está mais adiante
e ainda não se conformou
em ser nome de rua.
Acha que tudo isso é palhaçada.
Não importa. Se os
nomes falam entre si,
as placas também dialogam
e a dele tem um bom papo
de quem viveu momentos fortes
e, como ele, sabe comunicar-lhes
a emoção em linguagem ríspida.
A represa não é um cárcere,
como aquele em que o romancista
ruminou por faltas não cometidas.
É uma nova Rubinéia, isenta
das limitações municipais da superfície.
Sem trânsito de veículos assustadores,
sem impostos, papéis,
discursos, notícias, bases mil,
que toda cidade se corta.
Percebo, afinal, essa é a
Pasárgada de Manuel Bandeira,
oculta em oito milhões
de metros cúbicos de água.
Eis aí meus caros amigos:
a vocês uma boa sorte
e muito progresso e alegria.”




Homenagem aos poetas....


Sem dizer uma palavra o poeta esboça na ponta do lápis, da caneta ou nos teclados mágicos da modernidade, que valem mais que mil palavras, pensamentos e lembranças de alguém, imortalizando e materializando sentimentos, sonhos, crenças, alegrias e tristezas... Com os olhos do coração e da alma, minuciosamente, retocam a criação e dão vida aos versos, sonetos e frases que ficarão pra sempre... E pensar que por trás de todo poeta há sempre um coração palpitante, caloroso, destemido... Tum, tum, tum... Mais, mais e mais palavras harmonizando-se, amando-se, enfurecendo-se, magoando-se, dignificando-se, acolhendo-se como seres únicos e desprovidos de qualquer maldade, registrando, maravilhosamente, a verdade e utopias em frases e versos! O poeta que sempre recria e redesenha a vida... Alimentando a alma dos desesperados por respostas obscurecidas pela hipocrisia humana... Ah! Poeta! Que mundo triste teríamos sem nossos amados artistas! ... Que venham as palavras! Que rasguem as mentes e atinjam os corações mais aflitos e apaixonados! Registrem cada tema, melodia, mensagem, crônica, livros e versos, histórias de nós mesmos, na visão ímpar dos olhos da alma de um poeta! Ser errante como outro qualquer, mas sempre um poeta! Que seus dizeres ganhem vida e força a cada geração! Vamos nos unir pela fantasia, sonho, realidade e pela liberdade de expressão! Que todos amem sem freios como quem conduz uma orquestra de palavras mágicas na infinidade de sonhos e desejos de seus leitores! Ah! Poeta! Que admirável mundo, nutrido de palavras sábias e outros clichês!... Que belo mundo poético! Que resgatem-se a humildade, o amor e mantenham acesa a chama da esperança nesse mundo de injustiças! Segue por fim, um abraço poético em nome da contribuição de cada um... Que venham sempre mais e mais amigos das letras... Tum, tum, tum!... Nas batidas ritmadas e nos olhos do coração do poeta!

Rogério Martinelli – Recanto das letras
rogerio.martinelli@bkitech.com

sábado, 23 de julho de 2011

100 anos de Machu Picchu









Machu Picchu, ou a Cidade Perdida dos Incas, localiza-se a 2400 metros de altitude, num verdadeiro desafio de engenharia para o século XV. Seus idealizadores, os incas, a construíram em um tributo à vida, na conexão entre a terra, os humanos e seus deuses.

Apenas coberta pela vegetação, Machu Picchu se manteve intacta por cinco séculos e foi um importante centro político, religioso e administrativo: a cidade chegou a abrigar mais de mil habitantes fixos. A descoberta da cidade, que é considerada atualmente um Patrimônio da Humanidade, foi feita pelo norte-americano Hiram Bingham, em julho de 1911.

No dia 7 de julho de 2011, o Peru comemora os 100 anos do redescobrimento da cidadela inca de Machu Picchu por uma equipe de exploradores liderada pelo americano Hiram Bingham. Patrimônio mundial da UNESCO, eleito uma das 7 maravilhas do mundo moderno, este conjunto arqueológico construído por volta do ano 1.500 impressiona os milhares de turistas que visitam o local anualmente por sua magnitude, perfeição e localização em meio a imponentes montanhas com vegetação abundante, frutos da mistura entre a Cordilheira dos Andes, a 2.400 metros de altura, e a floresta amazônica.
Para chegar a Machu Picchu, é preciso pegar um voo até Lima, capital do Peru. De Lima, a Peruvian Airlines tem três voos diários para a cidade, com preços a partir de 150 dólares (ida e volta). O voo dura cerca de uma hora, cruzando do litoral peruano sobre a Cordilheira, para aterrissar em Cuzco, a 3.350 metros acima do nível do mar, onde se aconselha beber chá de folha de coca para prevenir ou apaziguar os efeitos da altura.
A antiga capital do império Inca, construída no século 11 e conquistada pelos espanhóis, já vale a viagem, com sua arquitetura colonial misturada a muros da época inca, sua forte e presente cultura quechua e seu ambiente cosmopolita. Grande quantidade de turistas do mundo inteiro visitam a cidade durante todo o ano, mas, principalmente durante a época seca, entre maio e setembro, melhor momento para conhecer Cuzco e Machu Picchu.
Existem duas formas principais de chegar até a "cidadela perdida". Para ambas, é preciso pegar um táxi ou ônibus até Poroy, a meia hora de Cuzco. De Poroy, saem trens que custam cerca de 100 dólares ida e volta numa duração de 4 horas. Em Ollantaytambo, descem os que fazem o Camino del Inca, que dura quatro dias a pé por um antigo caminho construído para ligar Cuzco a Machu Picchu, passando por belezas naturais e vestígios da arquitetura inca. Outra opção é ir até Aguas Calientes para os que preferem o trajeto de ônibus de meia hora da cidade até o topo da montanha onde está Machu Picchu. O ônibus de Aguas Calientes até a entrada do parque custa 16 dólares ida e volta, e a entrada do parque, que pode ser comprada pela internet ou na praça principal de Aguascalientes, custa 45 dólares. Algumas pessoas fazem o passeio no mesmo dia, saindo cedo de Cuzco, e outras dormem em Aguas Calientes e acordam cedo para chegar até Machu Picchu e seus arredores com mais tempo, já que são necessárias várias horas para visitar a cidadela por inteiro.
Com cerca de 9 hectares, Machu Picchu está dividida em dois grandes setores: a zona agrícola, com grandes plataformas que descem pelas montanhas e onde eram cultivados diversos alimentos, e a zona urbana, com praças, templos, lugares de ritual, depósitos e moradias. Tudo construído de maneira perfeita, como maravilhas da arquitetura e da engenharia absolutamente impressionantes - especialmente para uma obra da época.
Os mais corajosos fazem fila desde as 3 da manhã para ser uma das 200 pessoas por dia que têm o privilégio de assistir ao amanhecer desde o Huayna Picchu, montanha de 2.260 com construções incas em seu topo e uma vista de tirar o fôlego sobre Machu Picchu.
Machu Picchu custa esforço, dólares e soles peruanos (um dólar equivale a cerca de 2,75 soles, porém a moeda americana é aceita na maioria dos estabelecimentos), mas isso é esquecido já no primeiro olhar sobre a cidadela perdida com a montanha de Huayna Picchu ao fundo. Afinal, semelhante maravilha merece um pouco de esforço, e o turismo massivo colocaria em risco estas ruínas históricas e a natureza, com plantas e animais como pássaros, chinchilas e lhamas que fazem de Machu Picchu um lugar ainda mais único.

O Santuário Histórico de Machu Picchu, no Peru, está celebrando, este ano, seus 100 anos de existência. Revelada para o mundo tardiamente em 1911, a chamada “velha montanha” ou a “cidade perdida dos incas” foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. Trata-se de uma cidade pré-colombiana, localizada no topo de uma montanha dos Andes de 2.400 metros de altitude.

O Santuário é formado por duas grandes áreas: uma agrícola, formada principalmente por terraços e espaços de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, onde fica a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais.

Machu Picchu passou a ser Patrimônio Mundial da Humanidade, declarado pela UNESCO, entrando para a lista atendendo aos critérios cultural e natural, no ano de 1983. Já em 7 de julho de 2007, em Lisboa, Portugal, o monumento passou a ser considerado oficialmente como uma das sete maravilhas do Mundo.

Considerada a criação urbana mais surpreendente do império Inca, formada por cerca de 200 sítios arqueológicos, Machu Picchu ocupa uma área de mais de 32 mil e 592 hectares.

Em junho deste ano, o Comitê do Patrimônio Mundial irá se reunir em Paris para decidir a inscrição na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO de outros 42 locais. Entres os países que nunca tiveram seus bens inscritos estão Barbados, Jamaica, Micronésia, Palau, Congo e os Emirados Árabes Unidos.

Atualmente, a Lista do Patrimônio Mundial da Unesco inclui 911 propriedades de “valor universal excepcional", das quais 704 culturais, 180 naturais e 27 mistos. Estão localizadas em 151 dos estados membros das Nações Unidas.

Edinho quer a criação da Estância Turística de Rubineia



O deputado Edinho Araújo esteve na Câmara de Rubineia na última quarta-feira para um encontro de trabalho (foto ao lado), quando discutiu a viabilidade de o município obter o status de Estância Turística. Dentre outros, daquela reunião participaram o vice-prefeito Ivo Rodrigues, o secretário de Turismo, Carlos Fernando da Silva, a presidente da Câmara de Vereadores, Clevoci Cardoso da Silva, e o vereador Onivaldo Guerra. Durante o encontro, o secretário de Turismo pediu ao deputado apoio político e gestões junto ao governo do Estado para encaminhamento do projeto que transforma Rubineia em Estância Turística à Assembleia Legislativa de São Paulo.
Por entender que o município de Rubineia reúne todas as condições para ser estância turística, Edinho disse que vai trabalhar com prioridade para que isso aconteça o mais breve possível.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Itamar Borges propõe a transformação de Rubinéia em Estância Turísticas




O Projeto de lei 578/2011, de autoria do deputado Itamar Borges (PMDB), propõe a transformação do município de Rubinéia em estância turística. Localizada no extremo noroeste do Estado de São Paulo e distante 634 Km da capital paulista, Rubinéia faz parte da mesorregião de São José do Rio Preto e microrregião de Santa Fé do Sul.

“Rubinéia tem um elevado potencial turístico com atrativos variados na área de lazer e turismo”. De acordo com o deputado, o Lago da Ilha Solteira inundou a antiga cidade de Rubinéia e hoje, a cidade submersa, é local muito procurado por mergulhadores que visitam a região.
A cidade possui ranchos, condomínios de lazer e clubes náuticos que ficam dispostos às margens do rio Paraná. Possui infraestrutura completa voltada para mergulho e pesca esportiva, em especial para a pesca do Tucunaré, peixe que se desenvolve nos rios da região.

“Elevar o município à condição de Estância Turística é uma grande justiça que se faz com a cidade de Rubinéia que tem muitos atrativos para oferecer aos seus visitantes. É preciso levar em conta também todos os benefícios que a medida poderá reverter em favor da cidade, como o aumento de empregos e da sua receita orçamentária” disse Itamar.

Itamar Borges falou sobre a necessidade de se criar um mecanismo para que outros municípios paulistas com notável potencial turístico sejam elevados à condição de estância, como por exemplo, Brotas, Araçatuba e Olímpia, sem prejudicar o repasse orçamentário destinado às 67 cidades-estância existentes hoje no Estado.
Correio Santa Fé



PROJETO DE LEI Nº 578, DE 2011

Transforma em Estância Turística o município de Rubinéia



A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:


Artigo 1º - Fica transformado em Estância Turística o município de Rubinéia.

Artigo 2o – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.




JUSTIFICATIVA




O município está localizado no extremo noroeste do Estado de São Paulo, distante 634 Km da capital paulista, na mesorregião de São José do Rio Preto e microrregião de Jales.
Limita-se ao norte com Santa Clara D´Oeste, ao sul com Aparecida D´Oeste e Suzanápolis, a leste com Santa Fé do Sul e a oeste com Ilha Solteira e Aparecida do Tabuado/MS.
Sua área é de 234,3 Km², a 318 metros de altitude e seu clima é tropical úmido com inverno seco.
O nome Rubinéia originou-se da composição dos nomes de Rubens Oliveira Camargo e Nair Ana de Camargo. Assim, juntou-se, nesta composição o Rubi (de Rubens) e Néia (apelido de dona Nair).
Rubinéia foi emancipada politicamente, pela lei n° 8092, em 28 de fevereiro de1964. Seus primeiros mandatários foram empossados em 20 de março de 1965 e foram constituídos.
Hidrograficamente é banhado pelo Rio Paraná, na divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul, município de Aparecida do Tabuado. Com o represamento do Rio Paraná e a conseqüente formação do Lago da Ilha Solteira, é possível pescar e passear de barcos.

O Lago da Ilha Solteira inundou a antiga Rubinéia. Hoje, a antiga cidade submersa é local muito procurado por mergulhadores que visitam a região. A quase 10 metros de profundidade, a antiga Rubinéia ainda guarda árvores, casas semi-destruídas, colunas dispersas da antiga estação rodoviária e as placas de ruas que levavam nomes de poetas.
Essas placas inspiraram o poeta Carlos Drummond de Andrade que escreveu o poema “Os Submersos”:

"Poetas amigos que eram
placa de rua em Rubineia:
que tal a vida aí em baixo do lago?
A princípio é meio estranho, não?
Compreendo, depois a gente se habitua.
Nenhuma casa em que moramos
se entrega imediatamente.
É preciso entendê-la, conquistá-la.
E casa de água, então?
Uma rua de água, placa
indicando esquina de água
a transeuntes peixes.
Não é todo dia que um objeto
destinado a servir debaixo do sol
se encontra em semelhante situação.
Já sei poeta Bandeira que você está rindo,
achando graça no desconforto líquido,
captando com olhar agudo
a mobilidade de tons diferentes de água,
para lhes atribuir correspondência verbal.
E você, poeta Cecília, o que conta
dessa viagem às vidas submersas,
as Holandas hidroelétricas,
país de água de Ilha Solteira
que romanceiro algum ainda não cantou.
Está conferindo o verde de seus olhos
com esse verde piscina?
Olha: aquele velhinho ali foi seu vizinho
aos tempos de Cosme Velho.
Uma reverência a Machado de Assis,
mesmo em camadas profundas,
precisamente belas,
é de bom preceito.
O ácido Graciliano
está mais adiante
e ainda não se conformou
em ser nome de rua.
Acha que tudo isso é palhaçada.
Não importa. Se os
nomes falam entre si,
as placas também dialogam
e a dele tem um bom papo
de quem viveu momentos fortes
e, como ele, sabe comunicar-lhes
a emoção em linguagem ríspida.
A represa não é um cárcere,
como aquele em que o romancista
ruminou por faltas não cometidas.
É uma nova Rubinéia, isenta
das limitações municipais da superfície.
Sem trânsito de veículos assustadores,
sem impostos, papéis,
discursos, notícias, bases mil,
que toda cidade se corta.
Percebo, afinal, essa é a
Pasárgada de Manuel Bandeira,
oculta em oito milhões
de metros cúbicos de água.
Eis aí meus caros amigos:
a vocês uma boa sorte
e muito progresso e alegria.”


A cidade ainda conta opções variadas e outros atrativos, além do mergulho.
Com temperaturas altas durante todo o ano, banhada pelo rio Paraná, Rubinéia possui grande atrativo para o turismo náutico, privilegiado pelas belas paisagens que margeiam o rio.
Além disso, a cidade possui ranchos, condomínios de lazer e clubes náuticos que ficam dispostos às margens do rio, com infraestrutura completa voltada para pesca esportiva, como barcos, piloteiros e pousadas, tudo voltado para a pesca do Tucunaré, peixe que se desenvolve nos rios da região.
Às margens do lago estão construídos vários clubes e colônias de férias tais como, Centro do Professorado Paulista (CPP), Associação dos Servidores Municipais de Rubinéia, Santa Fé do Sul, do Departamento de Estradas e Rodagem (ASDER) e Esporte Clube Banespa de Santa Fé do Sul.
A gastronomia é diversificada, destacando-se as peixadas, pratos elaborados com peixes pescados na própria região. Outras especialidades locais são a comida caipira, o peixe na telha, a picanha na pedra, o churrasquinho de calçada, dentre outras especialidades da região.
Deste modo, por todos os motivos apresentados, nada mais justo que se transforme o município de Rubinéia em Estância Turística, razão pela qual solicito aos nobres pares a aprovação desse projeto de lei.

Sala das Sessões, em 7-6-2011

a) Itamar Borges - PMDB

O BRASIL TEM 26 ESTADOS COM NOMES DE DIVERSAS ORIGENS DIFERENTES. CONHEÇA A ORIGEM DESSES NOMES!

    Os  estados do Brasil  são, segundo definição do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,   entidades autônomas  que possuem se...