segunda-feira, 14 de março de 2016

CINCO FATOS CURIOSOS SOBRE O ANO BISSEXTO

Cinco fatos curiosos sobre os anos bissextos
  

365,2422 dias - é este o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol.
No atual calendário ocidental, adotado no final do século 16, um ano tem 365 dias. Para manter nossos relógios em sincronia com a Terra e suas estações, os 0,2422 que sobram - ou 5 horas, 48 minutos e 46 segundos - são somados, resultando em um dia extra a cada quatro anos.
É o que ocorre neste ano de 2016, que terá 366 dias.
Veja cinco curiosidades sobre anos bissextos:

 

1. A culpa é dos romanos

Sob o domínio de Júlio Cesar, no primeiro século a.C., astrônomos receberam a tarefa de melhorar o calendário romano antigo, que tinha 355 dias por ano com um mês extra de 22 dias a cada dois anos. Acreditava-se que o calendário havia se desencontrado completamente das estações.


O mês que levava o nome do estadista - julho, que antes era "quintilis" - tinha 31 dias, enquanto agosto, que antes era conhecido como "sextilis", tinha apenas 30.

De acordo com os escritos de um acadêmico parisiense do século 13 chamado Sacrobosco, quando Augusto virou o primeiro imperador do recém-estabelecido Império Romano, ele queria um mês dedicado a ele - e um que tivesse a mesma importância para Julio César.

Então fevereiro, que tinha 29 dias ou 30 nos anos bissextos, passou a ter 28 dias - o dia "perdido" foi para o mês de agosto, que ficou com 31.
Houve outros ajustes ao longo dos anos.

Em 1582, foi elaborado o Calendário Gregoriano, que definiu novas regras para o cálculo dos anos bissextos. A parti daí, seriam bissextos apenas os anos múltiplos de 400 e os múltiplos de 4 e não múltiplos de 100. Exemplo de anos bissextos: 2000, 1600, 2016, 2012, 2004. Exemplo de anos não bissextos: 1700, 1800 e 1900.

 

2. Revolução dos trabalhadores

Se você ganha por mês, anos bissextos são más notícias. Tecnicamente você está trabalhando um dia a mais sem receber por isso, já que o salário anual é o mesmo em anos com 366 dias. Mas há um tema mais complexo por trás disso, já que avaliar o impacto econômico em anos bissextos é complicado.
A maioria das pessoas que lidam com estatísticas usa números arredondados para medir variáveis econômicas, como PIB, para fazer todos os fevereiros comparáveis.
Então fevereiro é considerado um mês com 28 dias acrescido de um quarto de um dia todo ano, sendo bissexto ou não.
Isso levou um professor de ensino médio de Maryland a dar início à "Revolução Sem Trabalho em Ano Bissexto" em 2008, embora a campanha ainda não tenha se materializado em um feriado extra por ano em nenhum lugar no mundo, como ele defende.
Alguns também poderiam dizer que trabalhadores recebem mais do que deveriam em fevereiro, já que esse mês é mais curto que os outros.
Mas a ideia de compensar por uma perda econômica de ter um dia extra no ano existe há cerca de um século.
Entre as alterações do calendário atual que foram propostas durante os séculos, uma das mais populares foi o chamado "Calendário Mundial", criado em Nova York em 1930, que queria mudar o 29 de fevereiro (do ano bissexto) para 31 de junho e transformar a data em feriado mundial.

 

3. Resoluções de ano bissexto

De forma mais modesta, pequenas "revoluções" estão sendo feitas por pessoas que agem para "retomar o dia" e gastam as horas extras com trabalhos voluntários e ajudando os outros.
"Doe seu dia a mais para caridade", diz a instituição Easyfundraising.org e muitas outras, principalmente na Europa e nos EUA.
Há campanhas para fazer as pessoas doarem, participarem ou arrecadarem fundos para diferentes causas, de pesquisa sobre câncer a atividades de extensão em universidades.
A chave, dizem as instituições de caridade, é que os chefes concordem em dar aos empregados o pagamento do dia 29 - mas, nem precisa dizer, quase nenhum quer fazer isso.
No Twitter, participantes estão usando a hashtag #ExtraDay (dia extra) e #LeapDay2016 (Dia bissexto 2016) para dizer o que estão fazendo.
Além da filantropia, outros usam o dia extra para agilizar planos de negócios atrasados.
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Image captionPara alguns, dia extra serviria para trabalho voluntário

Este ano, a agência de marketing digital escocesa Attacat tentará fundar uma nova empresa, do zero, em um único dia. Os funcionários não vão saber o que o que será a nova empresa até chegarem ao trabalho hoje.
"Como muitos empreendedores, tive muitas ideias de start-ups ao longo dos anos, mas nunca tive tempo para colocar as ideias em ação... então tive essa ideia", diz Tim Barlow, diretor-gerente.
"E não estamos falando sobre algo que está aqui hoje e não estará amanhã. Estamos nos esforçando para criar um negócio que dure."

 

4. Feliz aniversário - a cada quatro anos

Quando falamos sobre esta anormalidade do calendário, fica claro que os mais afetados por isso são os aniversariantes de 29 de fevereiro.
Eles só podem comemorar o aniversário "mesmo" a cada quatro anos. Muitos se acostumaram a comemorar no dia 28, mas dizem que não é a mesma coisa.
"Quando criança, era um problema. Agora me acostumei e acho divertido quando conto para os outros", disse à BBC o grego Dimitrios Michalopoulos.
As chances de nascer no dia 29 de fevereiro são relativamente pequenas - 1 em 1.461.
Atualmente, cerca de 4,1 milhão de pessoas fazem aniversário neste dia.
O cartunista Jaguar, o compositor italiano Rossini, o papa Paulo 3º e o rapper Ja Rule são algumas figuras públicas nascidas neste dia.
A boa notícia é que todos os bebês nascidos no dia 29 podem ter uma festa para ele na cidade de Anthony, no Texas (EUA).
A autoproclamada "Capital do Ano Bissexto" tem um festival de quatro dias que inclui um grande jantar de aniversário para os nascidos em 29 de fevereiro.

 

5. Mulheres de joelhos

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Image captionNo séc. 19, mulheres eram incentivadas a fazer pedidos de casamento com cartões postais
Em alguns países, anos bissextos são associados a rituais e crenças - muitos tem a ver com casamentos.
Na Grécia, por exemplo, casais evitam se casar em anos bissextos porque eles acreditam que isso traz azar.
Mas, em vários outros países, o dia 29 de fevereiro é conhecido como aquele em que mulheres pedem homens em casamento.
O costume não chegou no Brasil, mas se popularizou no século 19. Mulheres eram incentivadas a fazer pedidos com cartões postais, mas as origens da tradição não são tão conhecidas.
Dizem que a tradição vem do século 5, quando uma freira irlandesa chamada Santa Brígida reclamou com São Patrício que as mulheres tinham que esperar muito até que os pretendentes fizessem os pedidos.
A lenda diz que São Patrício expediu um decreto que deu às mulheres o direito de fazer o pedido a cada quatro anos.
Outra história, mais duvidosa, diz que a tradição vem de uma antiga lei escocesa.
http://ichef.bbci.co.uk/news/ws/624/amz/worldservice/live/assets/images/2016/02/29/160229093206_leap3_624x351_touchstonepictureswaltdisneystudios._nocredit.jpgImage copyrightTouchstone Pictures Walt Disney Studios.
Image captionNo filme 'A Proposta', Sandra Bullock, Ryan Reynolds e a tradição do ano bissexto
A rainha Margaret da Escócia estaria por trás de uma lei de 1288 que permitiu que mulheres solteiras tivessem a liberdade de fazer pedidos de casamento durante o ano bissexto; os homens que recusassem eram multados. Mas acadêmicos não encontraram provas desta lei em suas pesquisas.
Alguns veem esta ligação de pedidos de casamento com ano bissexto como um símbolo das mulheres por direitos iguais aos homens, enquanto muitos acham o contrário, como uma forma de reforçar os papéis tradicionais de gênero.
Em 1904, a colunista Elizabeth Meriwether Gilmer, uma das mais populares jornalistas mulheres de seu tempo, escreveu: "Uma prerrogativa para as mulheres nos anos bissextos, como a maioria das suas liberdades, é apenas uma zombaria glamourosa".

PRESIDENTES DO BRASIL

PRESIDENTES DO BRASIL

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

MANUEL DEODORO DA FONSECA (Deodoro da Fonseca) – 1889 – 1891

Nasceu na cidade velha de Alagoas (hoje Marechal Deodoro) a 5 de agosto  de 1827, filho do tenente-coronel Manuel Mendes da Fonseca e D. Rosa Maria Mendes da Fonseca. Em 1945, ingressou no Exército. Tomou parte em várias campanhas, sendo promovido até o posto de marechal – de – campo. Distinguiu-se por extraordinária bravura na Guerra da Paraguai. Gozava de enorme prestígio entre os militares e era considerado líder da sua classe. A 15 de novembro de 1889, chefiou o movimento que depôs o último gabinete da monarquia presidido pelo Visconde de Ouro Preto, proclamando a República. Nos mesmo dia foi aclamado chefe do Governo Provisório e como tal conseguiu a adesão de todos os Estados para os quais nomeou governadores; estabeleceu à separação da Igreja do Estado, o casamento civil, promulgou o novo Código Penal e aprovou a nova bandeira da País. Convocou a Assembleia Constituinte  que aprovou a Primeira Constituição Republicana em 24 de fevereiro de 1891. Eleito pela Assembleia, assumiu a Presidência  da República. Entretanto em conflito com o Poder Legislativo, dissolveu o Congresso Nacional, o que provocou reação por parte da Marinha, comandada pelo Almirante Custódio de Melo. Preferiu renunciar a enfrentar uma guerra civil, passando o poder ao vice-presidente, com ele eleito pela Constituinte, Marechal Floriano Peixoto. Faleceu no Rio de Janeiro a 23 de Agosto de 1892.

FLORIANO VIEIRA PEIXOTO (Floriano Peixoto) 1891 – 1894

Nasceu  na Vila  Ipioca. Província de Alagoas, a 30 de Abril de 1939, filho de Manuel Vieira Peixoto e D. Ana  Joaquina de Albuquerque Peixoto. Acentou praça em 1857, atingindo o posto de Marechal – de – Campo. Distinguiu-se pela bravura na Guerra do Paraguai. Foi presidente da Província de Mato Grasso e ocupou o cargo de ajudante-general do Exército. Com a renúncia de Deodoro, assumiu a chefia do Governo e exerceu-o até 15 de novembro de 1894. Durante seu governo eclodiram duas revoluções: a Federalista, no Rio Grande do Sul, e a da Armada, no Rio de Janeiro, chefiada pelo Almirante Saldanha da Gama. Floriano reconvocou o Congresso e resistiu aos 2 movimentos revolucionários, despertando forte movimento nacionalista, sendo cognominado, por isso, Marechal de Ferro, e Consolidor da República. Enfrentou grande oposição parlamentar e foi implacável em relação aos oficiais que representaram contra sua permanência no Governo. Era membro do Supremo Tribunal Militar. Faleceu em Cambuquira, Minas Gerais, a 29 de julho de 1895. É até hoje venerado como defensor do espírito republicano, tendo rompido relações com Portugal por terem os navios dessa nação dado asilo aos oficiais da marinha rebeldes.

PRUDENTE JOSÉ DE MORAIS BARROS (Prudente de Morais) 1894 – 1898

Nasceu em Itu, São Paulo, a 4 de outubro de 1841. Era filho de José Marcelino de Barros e D. Catarina Maria de Barros. Bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo em 1863, exerceu advocacia em Piracicaba. Foi eleito deputado à Assembleia Provincial, primeiro pelo Partido Liberal e, depois, pelo Partido Republicano. Em 1885 elegeu-se para a Câmara dos Deputados. Integrou a Assembleia Constituinte Republicana como senador, sendo eleito para presidi-la. Concorreu com o Marechal Deodoro à Presidência da República. Em 1894, foi escolhido Presidente da República, em eleição direta, tomando posse a 15 de novembro. Restabeleceu relações com Portugal e resolveu pacificamente o conflito com a Inglaterra que ocupava nossa Ilha Trindade. Sob seu governo foi o Brasil vitorioso por arbitragem dos Estados Unidos, na questão de limites com a Argentina, conhecida como Questão das Missões. Também firmou-se com a França um tratado para resolver a Questão do Amapá, com arbitragem da Suíça. Em virtude de doença, passou o exercício do governo ao vice-presidente Manuel Vitorino Pereira, de 10 de novembro de 1894 a 5 de março seguinte. Sofreu um atentado por um soldado fanático a 5 de novembro de 1897, no qual tombou mortalmente o Ministro da Guerra, Marechal Machado Bittencourt, que defendeu o presidente. No seu governo iniciou-se o conflito de Canudos. Faleceu em 1902.

MANUEL FERRAZ DE CAMPOS SALES (Campos Sales) 1898 – 1902


Nasceu em Campinas, São Paulo, a 13 de fevereiro de 1841, filho de Francisco de Paula Sales e D. Ana Cândida de Sales. Bacharelou-se em Direito na Faculdade de São Paulo. Foi deputado provincial pelo Partido Liberal em 1867. Aderiu ao Partido Republicano, sendo um dos signatários do Manifesto republicano de 1870. Foi eleito deputado geral em 1885. Proclamada a República, foi Ministro da Justiço da Governo Provisório. Senador na Constituinte de 1890, interrompeu o mandato por Ter sido eleito presidente do Estado de São Paulo. Eleito Presidente da República, de 15 de novembro de 1898 a 15 de novembro de 1902, visitou a Argentina em caráter oficial, passando o exército do Governo a Francisco de Assis Rosa e Silva de 19 de outubro  a 08 de novembro de 1900. O seu governo caracterizou-se pela atenção dada à situação financeira do País. Antes de assumir o Governo, visitou a Europa, onde entrou em entendimento com os credores, estabelecendo uma severa política fiscal a cargo do Ministro da Fazenda Joaquim Murtinho. Para fortalecer o Governo estabeleceu a chamada "política dos governadores", pela qual as bancadas dos Estados prestigiadas pelos chefes das unidades teriam o reconhecimento assegurado em troca de apoio que dariam ao Governo Federal. A severidade na cobrança dos impostos diminuiu-lhe a popularidade, mas, ao deixar o Governo, as finanças se encontravam em boas situações. Em 1906, voltou a ocupara a cadeira de senador por São Paulo. Faleceu a 28 de junho de 1913.



FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES ALVES (Rodrigues Alves) 1902 – 1906

Nasceu em Guaratinguetá, São Paulo, a 07 de junho de 1841. Estudou no Colégio Pedro Segundo, bacharelou-se em Letras e diplomou-se na Faculdade de Direito de São Paulo. Pertencia ao Partido Conservador pelo qual foi eleito deputado provincial e geral. Foi presidente da Província de São Paulo em 1887, recebendo o título de Conselheiro. Aderindo a República, foi deputado à Constituinte em 1890. Em 1891 foi nomeado a Ministro da Fazenda sob o Governo de Marechal Floriano. Em 1893 foi eleito senador por seu Estado, renunciando em 1894, para ocupar a pasta da Fazenda no Governo Prudente de Morais. Foi o negociador da consolidação dos empréstimos externos ( funding-loan ) com os banqueiros ingleses Rothschild. Foi eleito presidente de São Paulo em 1900 e presidente da República em 1902. Governou o País de 15 de novembro de 1902 a 15 de novembro de 1906. Durante o seu mandato realizou-se a reforma urbana do rio de Janeiro sob os planos do Engenheiro Pereira Passos e o saneamento da cidade, extinguiu-se a febre amarela pela ação do higienista Osvaldo Cruz. Sua administração financeira foi das mais bem-sucedidas. Deixou a Presidência com grande prestígio, sendo chamado "O Grande Presidente". Em 1912, foi novamente eleito Presidente de São Paulo. Em 1916, voltou a ocupar uma cadeira no Senado Federal, representando seu Estado. Em 1919, único exemplo da nossa história, foi eleito Presidente da República, não se empossando por motivo de doença. Faleceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1919, estando no exercício do cargo o vice-presidente Delfim Moreira.




AFONSO AUGUSTO MOREIRA PENA (Afonso Pena) 1906 – 1909

Nasceu em Santa Bárbara, em Minas Gerais, a 30 de novembro de 1947. FOI aluno do Colégio Caraça, dirigido pelos Padres Lazaristas. Bacharelou-se e doutorou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo. Foi deputado provincial e geral pelo Partido Liberal e ministro de várias pasta durante a Monarquia, recebendo o título de Conselheiro. Aceitando a República, foi constituinte do Estado de Minas Gerais e, em seguida, seu presidente. Durante o governo de Rodrigues Alves, presidiu o Banco do Brasil, e ocupou a vice-presidência da República. Foi eleito presidente a 01 de março de 1906. Suas principais obras foram: representação do Brasil na Conferencia de Haia; construção de mais de 4 mil Km de ferrovias; incentivo à indústria e o povoamento do solo. Com a morte do governador de Minas, João Pinheiro, seu sucessor natural, criou-se um impasse político. Afonso Pena tentou lançar o nome de seu Ministro David Campista, ao qual se contrapôs o nome do Ministro da Guerra, Marechal Hermes da Fonseca. Em meio à crise sucessória, Afonso Pena faleceu, no Palácio do Catete, a 14 de junho de 1909.

NILO PROCÓPIO PEÇANHA (Nilo Peçanha) 1909 – 1910

Nasceu a 02 de outubro de 1867 em Campos, Estado do Rio de Janeiro. Estudou Direito em São Paulo e depois no Recife, onde se formou. Participou das campanhas abolicionista e republicana, iniciando sua vida política em 1890 ao ser eleito a Assembleia Constituinte. Em 1903 foi sucessivamente senador e presidente do Estado do Rio, permanecendo neste cargo até 1906 quando foi eleito, na chapa de Afonso Pena, vice-presidente da República. Em 1909, com a morte de Afonso Pena, assumiu a Presidência. Embora curto, o seu governo foi marcado pela agitação política em razão a suas divergências com Pinheiro Machado, líder do Partido Republicano Conservador. Em consequência da campanha civilista, tornaram-se mais agudos os conflitos entre as oligarquias estaduais, sobretudo de Minas Gerais e São Paulo. Nilo Peçanha criou o Ministério da Agricultura, Comércio e Indústria, Serviço de Proteção ao Índio e inaugurou no Brasil e ensino técnico profissional. Ao fim de seu mandato, voltou ao Senado e dois anos mais tarde foi eleito à presidência do Estado, cargo que renunciou em 1917 para assumir a pasta das Relações Exteriores. Eleito novamente senador em 1918, encabeçou em 1921 a chapa de Movimento Reação Republicana, que tinha por objetivo contrapor o liberalismo político contra a política vigente das oligarquias estaduais. Morreu em 1924 no Rio de Janeiro afastado da vida política.


Hermes Rodrigues da Fonseca (Hermes da Fonseca) 1910 – 1914

Militar, nasceu em São Gabriel, Rio Grande do Sul, em 1855, e era sobrinho de Marechal Deodoro da Fonseca. Em 1889, Hermes da Fonseca participou da Revolta Republicana com Marechal Deodoro. De quem foi ajudante – de – campo e secretário militar. Dirigiu o Arsenal da Guerra da Bahia, fundou e dirigiu a Escola dos Sargentos, durante o governo de Floriano Peixoto. A 15 de novembro de 1910 venceu a campanha civilista que apoiava Rui Barbosa e assumiu a Presidência da República. Logo após sua posse várias revoltas eclodiram e foram combatidas pelas tropas governamentais. Ainda durante o seu governo iniciou-se a política de "salvações iniciais", sério de intervenções militares nos Estados, visitando ao expurgo de elementos da oposição, cujo prestígio combatia com a autoridade da Presidência. Depois de deixar a Presidência, foi eleito senador pelo Parido Republicano Conservador (PRC), mais não assumiu. Em 1922 envolveu-se na Revolta do Forte de Copacabana, sendo preso por seis meses, ao fim dos quais retirou-se para Petrópolis, onde morreu em 9 de setembro de 1923.

Venceslau Brás Pereira Gomes  (Venceslau Brás) 1914 – 1918

Nasceu em São Caetano da Vargem Grande, hoje Brasópolis, antigo Distrito de Itajubá, Minas Gerais, a 26 de fevereiro de 1868. Mineiro, vice-presidente de Hermes da Fonseca. Sua carreira política foi rápida e intensa: deputado estadual de 1892 a 1898; secretário do Interior do governo de Minas Gerais de 1898 a 1902; deputado federal de 1903 a 1908 e Presidente do Estado de Minas Gerais de 1909 a 1910, completando o mandato do falecido João Pinheiro. Candidato único à eleição. Governou durante toda a Primeira Guerra Mundial. Os conflitos estaduais se seguiram. Enfrentou a Campanha do Contestado no Paraná. Terminado o mandato, retirou-se da vida pública e faleceu a 15 de maio de 1966 em Itajubá, Minas Gerais.

Francisco de Paula Rodrigues Alves: (2º Mandato)

Faleceu antes de tomar posse do cargo Precedido por: Venceslau Brás Sucedido por: Delfim Moreira Tipo de eleição: Direta Votos recebidos: 386.467 (trezentos e oitenta e seis mil quatrocentos e sessenta e sete) Observação: No dia 15.11.1918, não podendo o Presidente Rodrigues Alves empossar-se no cargo, em virtude da precariedade do seu estado de saúde, vindo a falecer em 16.01.1919, assumiu a Presidência da República, interinamente, o Vice-Presidente Delfim Moreira. Data de Nascimento: 7 de julho de 1848 Local de Nascimento: Guaratinguetá (SP) Data da Morte: 16 de Janeiro de 1919 Local da Morte: Rio de Janeiro (RJ) Primeira-dama: Ana Guilhermina de Oliveira Braga Partido: Político: PRM Profissão: Advogado. Francisco de Paula Rodrigues Alves Data de Nascimento: 7 de julho de 1848 Local de Nascimento: Guaratinguetá (SP) Data da Morte: 16 de Janeiro de 1919 Local da Morte: Rio de Janeiro (RJ) Primeira-dama: Ana Guilhermina de Oliveira Braga Partido: Político: PRM Profissão: Advogado  




Delfim Moreira da Costa Ribeiro (Delfim Moreira) 1918 – 1919

Nasceu em Cristina, Minas Gerais, em 1868. Pertencente à geração de republicanos históricos mineiros, foi deputado estadual de 194 a 1902, sendo nomeado secretário do Interior de Minas Gerais pelo Governador Francisco Sales,  permanecendo no cargo de 1902 a 1906. No ano seguinte foi eleito senador estadual e, em 1909, deputado federal, cargo a que renunciou um ano depois, quando foi novamente nomeado Secretário do Interior de Minas Gerais. Presidente deste Estado em 1914, ocupou o cargo até 1918, quando foi eleito vice-presidente na capa de Rodrigues Alves. Como o presidente eleito não pudesse assumir, Delfim Moreira foi empossado e manteve o ministério que Rodrigues Alves nomeara. Seu estado de saúde, com tudo também, não era bom, e foi Afrânio de Melo Franco, ministro da Viação, quem assumiu temporariamente os encargos do Governo. Após o falecimento de Rodrigues Alves, Delfim Moreira assumiu a Presidência. No seu governo,  o Brasil se fez representar na Conferência de Paz, em Paris, pelo senador Epitácio Pessoa, eleito Presidente da República a 13 de maio, em disputa como candidato da oposição, Rui Barbosa. Logo após a volta do novo presidente do exterior, Delfim Moreira passou-lhe o cargo em 28 de julho de 1919, voltado à vice-presidência. Morreu em 1 de julho de 1920.


Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa (Epitácio Pessoa) 1919 – 1922

Nasceu em Umbezeiro, Paraíba, em 23 de maio de 1865. Ministro da Justiça no governo de Campos Sales: exerceu simultaneamente o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal e procurador-geral da República de 1902 a 1905.Foi eleito Presidente da República, tomando posse em 28 de julho de 1919, em substituição de Rodrigues Alves, que falecera antes de tomar posse. Ao deixar a Presidência da República, foi eleito Ministro da Corte Permanente da Justiça Internacional do Haia, mandato que exerceu até novembro de 1930. Seus principais atos como Presidente da República foram: a construção de açudes no nordeste; a criação da Universidade do Rio de Janeiro – a primeira do Brasil; a comemoração do primeiro Centenário da Independência, e a inauguração da primeira estação de rádio. Durante seu mandato o País sofreu grave crise econômico-financeira, sendo contratado um empréstimo com a Inglaterra para fazer frente a uma terceira valorização do café. A sua administração foi marcada por greves e agitações políticas, como a da Bahia, Maranhão e Pernambuco – A que respondeu com intervenção federal. A nomeação de ministros civis para as pasta militares deu inicio a uma crescente insatisfação que culminou com o fechamento do Clube Militar e a prisão de seu presidente, o Marechal Hermes da Fonseca. O levante do Forte de Copacabana, em 5 de julho de 1922, da Escola Militar do Rio de Janeiro, e da guarnição de Mato Grasso, foi declarado estado se sítio por 30 dias, prorrogado, sucessivamente, até 1926, faleceu em 13 de fevereiro de 1942.



Artur da Silva Bernardes (Artur Bernardes) 1922 – 1926

Nasceu em Viçosa, Minas Gerais, em 8 de agosto de 1875. Em 15 de novembro de 1922, Artur Bernardes foi eleito com o apoio de São Paulo e Minas para a Presidência da República depois de acirrada campanha, cujo candidato oposicionista era Nilo Peçanha, que contava com o apoio da "Reação Republicana", formada pelos estados da Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e o Partido Republicano do Rio Grande do Sul. O governo de Artur Bernardes foi marcado por vários movimentos revoltosos, como: a Revolta no Rio Grande do Sul contra a continuidade de Borges de Medeiros no Governo do Estado; a Revolta em São Paulo, chefiada por Isidoro Dias Lopes e promovida pelos "Tenentes"; a coluna Prestes – Miguel Costa – União das Duas Colunas Revolucionárias de Paulistas e Gaúchos; o Motim de Couraçado São Paulo, que ameaçava bombardear o Palácio do Catete. Enfrentou a Revolta do Forte de Copacabana, consequência direta dos problemas com os militares. Teve início o movimento Tenentista. No final de seu mandato, em 1926, o Presidente conseguiu fortalecer o Poder Executivo através de uma reforma  na Constituição de 1891.Governou sob Estado de Sítio durante 44 meses. Faleceu no Rio de Janeiro em 23 de março de 1955



Washington Luís Pereira de Souza (Washington Luís) 1926 – 1930

Nasceu no Rio de Janeiro, mas eleito por São Paulo, procurou concentrar poderes em suas mãos e pacificar o país. Libertou presos políticos e diminuiu a censura à imprensa. Suspendeu o Estado de Sítio. Propagou um discurso anticomunista. A Quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, levou à baixo todos os seus projetos econômicos. O preço do café desabou, levando a uma crise séria. Lançou Júlio Prestes, paulista, para sua sucessão, quebrando a ordem do Café com Leite. Não terminou seu mandato, sendo deposto por Getúlio Vargas, que liderou a Revolução de 30. Faleceu em São Paulo a 4 de agosto de 1957.




15º - Júlio Prestes de Albuquerque 

nasceu dia 15 de março de 1882, em Itapetininga, interior de São Paulo. Filho do coronel Fernando Prestes de Albuquerque, eleito presidente de São Paulo (1898-1900), cargo que atualmente é denominado “governador”, e de Dona Olímpia de Sant’Anna Prestes, Júlio seguiu os passos do pai e teve importante carreira política. Sendo assim, cursou os estudos primários em sua cidade natal e os secundários no Ginásio do Estado, na cidade de São Paulo. Em 1906, formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, exercendo a profissão de advogado e, mais tarde, destacou-se na política. Casou com Alice Viana Prestes, com quem teve 3 filhos. Faleceu em São Paulo, dia 9 de fevereiro de 1946, com 63 anos. Júlio Prestes foi um dos presidentes eleitos do Brasil pelo voto popular no período da República Velha (1889-1930), após o governo de Washington Luís. Entretanto, foi impedido de exercer o cargo, devido ao golpe de 1930, liderado pelo político Getúlio Vargas. Destacou-se também na literatura e nas leis, exercendo a profissão de advogado.


 A Aliança Libertadora não ficou satisfeita com o resultado e articulou um golpe para tomar o poder da mão dos paulistas. No episódio que ficou conhecido como Revolução de 1930, a Aliança Libertadora exigiu a deposição de Washington Luís da presidência vinte e um dias antes do término de seu mandato, em 24 de outubro.
Permanece no poder a Junta Governativa Provisória, composta por:
General Augusto Tasso Fragoso,
General João de Deus Menna Barreto e

Contra-Almirante José Isaías de Noronha (respectivamente, acima). Eles comandam o país por apenas 10 dias, até entregarem o poder a Getúlio Vargas, que obtinha apoio popular a partir da Aliança Libertadora. Getúlio Vargas assume no dia 3 de novembro de 1930, pondo fim à República Velha e a política do “café-com-leite”.




República Nova

Getúlio Dornelles Vargas (Getúlio Vargas) 1930 – 1945

Nasceu em São Borja, Rio Grande do Sul. Bacharel em Direito, foi deputado estadual, deputado federal, governador do Rio Grande do Sul e ministro da Fazenda no governo de Washington Luís. Chefe do Governo Provisório organizado logo após a vitória da Revolução de 1930, até 1934, quando foi eleito presidente da República pela Assembleia Constituinte. Durante o Governo Provisório, o Código Eleitoral estabeleceu o voto secreto, a Segunda Constituição Republicana, que, entre outras determinações, instituiu o salário mínimo e a Justiça do Trabalho. Sob o pretexto  de um golpe comunista (Plano Cohen), em 1937, Vargas dissolveu o Congresso e os partidos políticos. Estabelecido o Estado Novo com o golpe, outorgou a Carta de 1937, que fortaleceu o poder executivo. A economia brasileira foi dirigida no sentido de atender aos interesses nacionais, com ênfase na diversificação agrícola e no desenvolvimento industrial. Datam desse período a criação do Conselho Nacional do Petróleo, o planejamento da Hidrelétrica de São Francisco, a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda. Devido a Consolidação das Leis do Trabalho e à valorização dos Institutos de Previdência Social. Vargas tornou-se o líder dos trabalhadores. O fim da guerra (1939 – 1945) e a articulação liberal exigiam a redemocratização do País. No início de 1945, pelo Ato Adicional e outras medidas. Vargas autorizou eleições para presidente e para uma Assembleia Constituinte. Decrescentes, as Forças Armadas forçaram a sua renúncia em 29 de outubro de 1945.



Eurico Gaspar Dutra (Eurico Dutra) 1946 – 1951

Nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, no dia 18 de maio de 1883. Eleito com larga vantagem Dutra assumiu o Governo no mesmo dia em que instalou a Assembleia Constituinte (31 de janeiro de 1946).A promulgação  da Quarta Constituição republicana (18 de setembro do mesmo ano) foi o fato mais relevante do seu governo. A Carta estabeleceu a responsabilidade do Presidente e de seus ministros de Estados perante o Congresso e assegurou aos cidadãos os direitos do liberalismo político além de manter os direitos adquiridos, anteriormente, pelos trabalhadores. Em seu governo foi construídas a rodovia Rio – São Paulo (Via Dutra) e a Companhia Hidrelétrica de São Francisco. As revelações diplomáticas com a URSS foram cortadas e foram caçados os direitos do Partido Comunista Brasileiro (PCB) . Faleceu no Rio de Janeiro em 11 de junho de 1974.



Getúlio Dornelles Vargas (Getúlio Vargas) 1951 – 1954

Após a sua renúncia em 1945, Vargas foi eleito senador ao mesmo tempo por São Paulo e por Rio Grande do Sul e a deputado federal por seis Estados. Em 1950, concorreu à Presidência da República, tendo como candidato a vice João Café Filho. Eleito com 48.7% dos votos, tomou posse em 31 de janeiro de 1951. Durante o seu governo foi criada a Petrobrás. Diante da agitação política e de um atentado ao líder da oposição e jornalista Carlos Lacerda, Vargas sofreu pressões de vários segmentos para renunciar, terminando por suicidar-se em 24 de agosto de 1954, no Palácio do Catete.





João Café Filho (Café Filho) 1954 – 1955

Nasceu em Natal, Rio Grande do Norte, no dia 3 de fevereiro de 1899. Eleito deputado federal em 1934 e em 1945, foi, na Câmara, um dos mais destacados parlamentares, participando ativamente da vida política nacional. Como resultado de uma coalizão política, foi indicado pelo PSP candidato a vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas. Após a morte de Vargas, o vice-presidente assumiu. Facilitou ainda mais a penetração do capital externo, o que descontentou os nacionalistas e o operariado. Café Filho foi depois ministro do Tribunal de Contas do Estado de Guanabara e faleceu no Rio de Janeiro em 20 de fevereiro de 1970.





Nereu de Oliveira Ramos (Nereu Ramos) 1955 – 1956

Nasceu em Lajes, Santa Catarina, em 3 de setembro de 1888. Assumiu com a hospitalização do Presidente Café Filho e o impedimento decretado a seu substituto Carlos Luz, foi empossado Nereu Gomes na Presidência da República. Seu Mandato se deu sob o estado de sítio e em 31 de janeiro de 1956 passou o cargo ao presidente eleito Juscelino Kubitschek, assumindo o Ministério da justiça. Em 1957, deixou este cargo,  voltando ao Senado. Faleceu em 16 de junho de 1958, em um desastre aéreo.







Juscelino Kubitschek de Oliveira (Juscelino Kubitschek) 1956 – 1961

Nasceu em Diamantina, Minas Gerais, em 12 de setembro de 1902, habilidoso em contornar crises sem muita violência ou repressão. Encampou o projeto "50 anos em 5", falando em modernizar amplamente o país. Construiu a Rodovia Belém – Brasília; impulsionou a indústria automobilística; empreendeu, no setor hidrelétrico, as gigantescas obras de Furnas e de Três Marias; auxiliou a expansão da Petrobrás. Sua grande realização, entretanto, foi à fundação de Brasília. Terminou seu mandato enfrentando uma enorme dívida externa e uma galopante inflação. Entregou a Presidência em 1961 a Jânio Quadros. No governo de Jânio foi eleito senador por Goiás. Em 1964 seu mandato foi caçado e seus direitos políticos suspensos por 10 anos. Faleceu em desastre de automóvel quando vinha de São Paulo para o Rio de Janeiro em 22 de agosto de 1976.



Jânio da Silva Quadros (Jânio Quadros) 1961

Nasceu em Campo Grande, Mato Grosso, em 25 de janeiro de 1917. Com carreira brilhante na política paulista, Jânio apresentou-se para a eleição com uma força enorme, atraindo votos de todo tipo de eleitor. Já empossado, não conseguiu contentar estes setores, com uma política econômica de sacrifícios e uma política externa de independência vista como perigosa. Renunciou em agosto de 1961, à espera de ser aclamado pelo exército e pela burguesia. Perdeu seu cargo.






João Belchior Marques  Goulart (João Goulart - Jango) 1961-1964

Nasceu em São Borja, Rio Grande do Sul, em 1 de março de 1919, vice de Jânio, quase foi impedido de tomar posse. Adotou-se então um sistema parlamentarista, em que se tirava o centro do poder das mãos do presidente. Este regime durou até 1963, onde, através de um plebiscito, Jango recuperou o sistema presidencialista e retomou sua atuação. Apoiando-se nos trabalhadores, sugeriu reformas de base para diminuir os abismos sociais do Brasil. Foi visto como representante do perigo comunista e deposto em 1964. Morreu no exílio no dia 6 de dezembro  de 1976, no município argentino de Mercedes, vítima de um ataque cardíaco.




Movimento Militar de 1964


Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (Castelo Branco) 1964 – 1967

Nasceu em Fortaleza, Ceará, em 20 de setembro de 1897.O Supremo Comando da Revolução fez com que o Congresso o elegesse, em 11 de abril de 1964,assumindo o governo no dia 15 do mesmo mês, para uma presidência provisória. Seu ministério era formado por membros da linha dura do exército, e administradores que tomaram para si o projeto de saneamento das finanças. O presidente ganhou o poder de governar com decretos-lei, e contava com os Atos Institucionais para tirar a oposição do caminho. Havia forte repressão às manifestações contrárias às atitudes do governo. Faleceu em um desastre aéreo, em 18 de julho de 1967, após haver deixado a Presidência.




Marechal Artur Costa e Silva (Costa e Silva) 1967 – 1969

Nasceu em Taquari, no Rio Grande do Sul, a 3 de outubro de 1902. Seu governo representou um período de uma ditadura ainda mais repressiva. Decretou o Ato Institucional n 5, e fechou o Congresso por dez meses. Fortaleceu os radicais de a ala militar. Foi afastado da presidência por uma trombose cerebral. Assumiu uma Junta Militar, que nomeou o próximo presidente. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 17 de dezembro de 1969, vítima de um distúrbio circulatório. A partir de sua doença o governo foi exigido interinamente por uma junta militar composta pelo ministros do Exército, Marinha e Aeronáutica, que passaram o poder ao Presidente Emílio Garrastazu Médici.



General Emílio Garrastazu Médici (Garrastazu Médici) 1969 – 1974

Nasceu em Bagé, Rio Grande do Sul, a 4 de dezembro de 1905. Com a enfermidade  do Presidente Costa e Silva, foi indicado e eleito pelo Congresso Nacional para a Presidência da República. Governou sob o clima do Milagre Econômico, que entusiasmou a classe média. A divulgação de seus projetos pela televisão criaram um clima de ufanismo nacional. A vitória na Copa de 70, por exemplo, foi utilizada como símbolo do futuro de sucesso do Brasil. Investiu em grandes obras de necessidade duvidosa, como a rodovia Transamazônica. Ao mesmo tempo, os militares tiveram que enfrentar a reação de grupos que encontraram na luta armada o caminho de oposição à ditadura. Os êxitos econômicos do "Milagre" justificaram o rígido controle político – ideológico, mantido durante o seu mandato. Faleceu em 9 de outubro de 1985.



General Ernesto Geisel (Geisel) 1974  - 1979

Nasceu em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, no dia 3 de agosto de 1908.  Foi lançado oficialmente candidato à Presidência em 18 e julho de 1973, vencendo o pleito do Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1974. Assumiu a presidência logo após a Crise do Petróleo, que encontrou um Brasil otimista e despreparado para enfrentá-la. Mesmo assim manteve construção de obras gigantescas, como a ponte Rio-Niterói e a Usina Nuclear em Angra dos Reis. Iniciou o processo de abertura política, pressionado pelos opositores e pela opinião pública. Entre suas principais realização destacam-se o reatamento das relações com a China; o II Plano Nacional de Desenvolvimento, visando ao desenvolvimento do País; a busca de novas fontes de energia, realizando o acordo nuclear com a Alemanha e criando os contratos de risco com a Petrobrás; início do processo de redemocratização do País. Em 1979, passou o Governo ao General João Batista de Oliveira Figueiredo.



General João Batista  de Oliveira Figueiredo (1979-1985)

Nasceu no Rio de Janeiro em 15 de janeiro de 1918. Com o general – exército, foi escolhido pelo seu partido – ARENA – candidato à Presidência, obtendo a vitória pelo Colégio Eleitoral em 15 de outubro de 1978, prometendo "a mão estendida em conciliação". Como presidente, discursou na ONU, a 27 de setembro de 1979, onde criticou os autos juros impostos pelos países desenvolvidos que impediam os demais de crescerem.  Último presidente do regime militar, deu sequência ao processo de abertura. Em 1979 assinou a Lei de Anistia, que permitia o retorno de exilados políticos ao Brasil. Governou sobgrave recessão econômica, acompanhada de numerosas greves. Ao final de seu governo, os políticos da oposição estavam extremamente prestigiados. Em 1984, foi substituído no Governo por José Sarney, vice – presidente de Tancredo Neves, eleito indiretamente pelo Congresso Nacional.


Redemocratização



José Ribamar Ferreira de Araújo Costa (José Sarney) 1985 – 1990

Nasceu em Pinheiro, Maranhão, no dia 24 de abril de 1930. Presidente da transição para a democracia, assumiu o cargo após a morte de Tancredo Neves, que faleceu antes de a tomar posse. Enfrentou um período de inflação descontrolada através de diversos planos, sendo o Plano Cruzado o que teve sucesso por mais tempo. Várias concessões políticas a seus grupos de sustentação impediram a manutenção de uma política econômica austera.





Fernando Collor de Melo 1990 – 1992


Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de agosto de 1949. Primeiro presidente brasileiro eleito por voto direto depois da ditadura militar e o único, até agora, a sofrer um processo de Impeachment. Foi com um discurso anti-corrupção e modernizador. Implantou o Plano Collor, que revoltou a população ao impedir saques de contas particulares e poupanças nos bancos acima de uma determinada quantia. Abriu o mercado para a entrada de produtos estrangeiros. Mesmo buscando manter uma imagem de herói junto à população, sofreu um processo de Impeachment por corrupção e renunciou ao seu cargo. De volta a Brasília, escolhe São Paulo como domicílio eleitoral e anuncia a intenção de concorrer para a Prefeitura da cidade em 2000.



Itamar Augusto Cautieiro Franco  (Itamar Franco)1992 – 1994

Nasceu em 1930, abordo de um navio que fazia a rota Salvador – Rio de Janeiro, e passou a infância em Juiz de Fora, Minas Gerais. Vice de Fernando Collor de Melo, assumiu a presidência em caráter definitivo, em 29 de dezembro de 1992, após sua renúncia. Enfrentando novamente o retorno da inflação, deu início ao processo de desindexação que levou ao Plano Real, no mandato seguinte. Deixou o mandato em 1 de janeiro de 1995, com índice de popularidade entre os mais altos da República.





Fernando Henrique Cardoso (FHC) 1994 – 2003

Sociólogo e político carioca, radicado em São Paulo, nasceu em 18 do junho de 1931, assumiu prometendo vincular o projeto econômico com o social. Implementou o Plano Real, que reduziu significativamente a inflação. Iniciou o processo de privatização das empresas estatais, enfrentando protestos. Conseguiu aprovar no Congresso Nacional várias emendas à Constituição, inclusive a que permite a sua própria reeleição.







Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) 2003 – 2011

Nascido em Garanhuns (PE) em 1945, filho de lavradores, mudou-se em 1952 para Santos, no litoral do Estado de São Paulo. Tornou-se metalúrgico aos 15 anos, foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e liderou algumas greves operárias que o projetaram como líder do movimento sindical brasileiro. É fundador e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores (PT), pelo qual disputou as eleições à presidência da república, perdendo por três vezes seguidas e conseguindo se eleger em sua quarta tentativa, no ano de 2002. Lula bateu recordes de popularidade durante seu governo e uma das marcas de seu mandato foi à criação de programas sociais como o Fome Zero e o Bolsa Família.




Dilma Rousseff 2011 – 31/08/2016

Economista, nascida no ano de 1947 em Belo Horizonte (MG), tornou-se a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Brasil, em 2011. Durante o governo do presidente Lula, Dilma assumiu os ministérios de Minas e Energia e da Casa Civil. Disputou pela primeira vez as eleições à presidência da república no ano de 2010. Seu primeiro mandato foi marcado pela continuidade e ampliação dos programas sociais e também por escândalos de corrupção que acabaram despertando uma onda de protestos da população em todas as regiões do país. Dilma se reelegeu no ano de 2014.




Michel Temer 31/08/2016 a 31/12/2019


Michel Miguel Elias Temer Lulia (Tietê, 23 de setembro de 1940) é um político, advogado, professor universitário e escritor brasileiro, atual presidente da República Federativa do Brasil após a destituição da titular Dilma Rousseff. Desde 1985, é o terceiro vice-presidente membro de seu partido, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que chegou à Presidência da República sem ser eleito diretamente para o cargo. Anteriormente, exerceu também os cargos de presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal, secretário da Segurança Pública e procurador-geral do estado de São Paulo.

Filho de imigrantes libaneses que chegaram ao Brasil na década de 1920, Temer nasceu e foi criado no interior paulista. Em 1963, graduou-se em direito pela Universidade de São Paulo (USP), onde atuou ativamente na política estudantil. Ao longo da década de 1960, trabalhou como advogado trabalhista, oficial de gabinete de José Carlos de Ataliba Nogueira e em um escritório de advocacia. Ele também lecionou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e na Faculdade de Direito de Itu (FADITU). Em 1974, concluiu um doutorado em direito público na PUC-SP.

Em 1970, Temer começou a trabalhar como procurador do Estado de São Paulo. Em 1978, tornou-se procurador-chefe daEmpresa Municipal de Urbanização de São Paulo. No mesmo período em que era servidor público, trabalhou em escritórios de advocacia. Em 1981, filiou-se ao PMDB. Em 1983, foi nomeado pelo governador Franco Montoro para a Procuradoria-Geral do Estado, permanecendo neste cargo até 1984, quando assumiu a secretaria de Segurança Pública. Em 1986, candidatou-se a deputado federal constituinte, mas obteve a suplência. Temer acabou tornando-se deputado no decorrer da Assembleia Nacional Constituinte. Em 1990, concorreu a deputado federal, mas novamente atingiu a suplência, assumindo o cargo posteriormente em 1994. Durante o governo de Fleury Filho voltou a comandar a Procuradoria-Geral do Estado e, poucos dias após o Massacre do Carandiru, foi nomeado secretário de Segurança Pública.

Em 1995, Temer foi escolhido para líder do PMDB na Câmara. Contando com o apoio do governo Fernando Henrique, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados duas vezes. Em 2001, foi eleito Presidente Nacional do PMDB. No segundo mandato de Lula, conseguiu com êxito tornar o PMDB parte da base governista, o que não havia conseguido no primeiro mandato do petista. Em 2009, com o apoio do governo, foi eleito para a presidência da Câmara. Na disputa presidencial de 2010, apesar de não ser o nome preferido dos governistas, conseguiu ser escolhido para candidato a vice-presidente de Dilma Rousseff. Com a vitória de ambos, foi empossado vice-presidente em janeiro de 2011. No primeiro mandato, foi considerado por si próprio e pelo partido como um "vice decorativo". No segundo, ganhou mais poder ao comandar a articulação política. No entanto, após desentendimentos públicos com a presidente, Temer articulou pessoalmente o apoio ao afastamento de Dilma. Com o impeachment da presidente em 31 de agosto de 2016, Temer assumiu as atribuições presidenciais.


Jair Bolsonaro 01/01/2019 ate a presente data

Jair Messias Bolsonaro, Nascido em 21 de março de 1955, é um capitão reformado, político e atual presidente do Brasil. Foi deputado federal por sete mandatos entre 1991 e 2018, sendo eleito através de diferentes partidos ao longo de sua carreira. Elegeu-se à presidência pelo Partido Social Liberal (PSL), ao qual foi filiado até novembro de 2019. Três de seus filhos também são políticos: Carlos Bolsonaro (vereador do Rio de Janeiro pelo Partido Social Cristão), Flávio Bolsonaro (senador fluminense pelo PSL e comandante da legenda no estado) e Eduardo Bolsonaro (deputado federal por São Paulo, também pelo PSL).  Formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977 e serviu nos grupos de artilharia de campanha e paraquedismo do Exército Brasileiro.  Tornou-se conhecido do público em 1986, quando escreveu um artigo para a revista Veja no qual criticava salários de oficiais militares. Por causa disso, foi preso por quinze dias, apesar de ter recebido cartas de apoio de colegas do exército. Foi absolvido dois anos depois.  Bolsonaro ingressou na reserva em 1988, com o posto de capitão, para concorrer à Câmara Municipal do Rio de Janeiro naquele ano. Foi eleito vereador pelo Partido Democrata Cristão (PDC), partido que seria extinto em 1993. Em 1990, candidatou-se a deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro. Foi o candidato mais votado, com apoio de 6% do eleitorado fluminense (464 mil votos), sendo reeleito por seis vezes. Durante seus 27 anos na Câmara dos Deputados, ficou conhecido por ser uma personalidade controversa, por conta de declarações classificadas como discurso de ódio e de suas visões políticas geralmente caracterizadas como populistas e de extrema-direita, que incluem a simpatia pela ditadura militar brasileira e a defesa das práticas de tortura por aquele regime. Em março de 2015, deixou de ser militar da reserva e passou a ser capitão reformado do exército.  Bolsonaro foi anunciado como pré-candidato à Presidência do Brasil em março de 2016 pelo PSC. Somente em janeiro de 2018, no entanto, anunciou sua filiação ao PSL, o nono partido político de sua carreira desde que foi eleito vereador em 1988. Sua campanha presidencial foi lançada em agosto de 2018, com o general reformado Hamilton Mourão como seu vice na chapa. Ele se apresentou como um candidato conservador, defensor de valores familiares e de políticas mais rigorosas na área da segurança pública. Sofreu um atentado durante ato de campanha no dia 6 de setembro, recebendo um golpe de faca no abdômen. Em 7 de outubro, Bolsonaro ficou em primeiro lugar no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, com o candidato Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), em segundo. Foi eleito Presidente da República no segundo turno, em 28 de outubro, com 55,13% dos votos válidos.  (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre) 


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