O FOLCLORE BRASILEIRO
O folclore
brasileiro, segundo o Capítulo I da Carta do Folclore Brasileiro,
é sinônimo de cultura popular brasileira, e representa a identidade social
da comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais; é
também uma parte essencial da cultura
do Brasil. Embora tenha raízes imemoriais, seu estudo
sistemático iniciou somente em meados do século XIX, e levou mais de cem anos
para se consolidar no país. A partir da década de 1970 o folclorismo nacional
definitivamente se institucionalizou e recebeu conformação conceitual.
Sendo
composto por contribuições as mais variadas - com destaque para a portuguesa, a
negra e a indígena - o folclore do Brasil é
extremamente rico e diversificado, sendo hoje objeto de inúmeros estudos e
recebendo larga divulgação interna e internacional, constituindo além disso
elemento importante da própria economia do Brasil,
pela geração de empregos, pela produção e comércio de bens associados e
pelo turismo cultural que
dinamiza.
Como sinônimo de cultura
popular, o folclore brasileiro é o rosto social e identitário
de uma vasta população de cidadãos brasileiros, cada um deles possuindo sua
própria história, e seus próprios referenciais culturais - pois nasceu em
uma sociedade - que constituem sua
identidade como
pessoa e como membro dessa sociedade: o folclore é, digamos, o cenário, o
enredo geral e o acervo de apetrechos dos quais depende o ator humano para
desempenhar o seu papel vital, elementos criados pelo próprio ator e que não só
estruturam e articulam a sua vida como em muito a definem, justificam e até
pré-determinam, pois muitos deles foram herdados de seus ancestrais, colorem a
cultura onde ele vive e possuem força atávica,
com raízes cuja origem se perde no tempo e transcende as fronteiras
geográficas. Da combinação perene, viva e ininterrupta, dos cenários de todos
os atores de um dado país surge a cultura deste
povo, com todas as suas variantes regionais e locais, um mosaico multifacetado
de expressões, modos de ser e entender o mundo e de com ele interagir.
O
folclore inclui mitos, lendas, contos populares, ritos e cerimônias religiosos
e sociais, brincadeiras, provérbios, adivinhações, as receitas de comidas, os
estilos de vestuário e adornos, orações, maldições, encantamentos, juras,
xingamentos, danças, cantorias, gírias, apelidos de pessoas e de lugares,
desafios, saudações, despedidas, trava-línguas, festas, encenações, a
gestualidade associada à intercomunicação oral, artesanato, medicina popular,
os motivos dos bordados, música instrumental, canções de ninar e roda, e até
mesmo maneiras de criar, chamar e dar comandos aos animais. A lista do que é
folclore não se limita ao que vem do interior, inclui as expressões próprias da
vida em cidades, lendas urbanas, os reclames dos vendedores de rua, os símbolos,
modelos de arquitetura e urbanismo vernáculos. Na apresentação do folclore
brasileiro oferecida pelo IBGE, "através
do folclore o homem expressa as suas fantasias, os seus medos, os melhores e
piores desejos, de justiça e de vingança, às vezes apenas como forma de escapar
àquilo que ele não consegue explicar". Todas essas manifestações se
manifestam peculiarmente em cada cultura e diferem de região para região, e de
indivíduo para indivíduo.
O
Brasil possui um folclore riquíssimo, sendo impossível entrar em detalhes aqui;
pode-se outrossim elencar algumas categorias mais comuns, dando-lhes um ou
outro exemplo. Muitas expressões têm uma presença nacional, ou quase isso, como
o carnaval,
as farras de boi, as festas
juninas, as cavalhadas,
a festa do divino e
as lendas do curupira,
do saci Pererê e da mula sem cabeça;
outras, são restritas a regiões e estados ou mesmo a pequenas comunidades
esquecidas pelo progresso, como os fandangos de tamancos do
interior de São Paulo ou a lenda da Teiniaguá no
Rio Grande do Sul.
Música e dança
Frequentemente
interligadas, muitas formas musicais, seja puramente de instrumento ou com canto,
são ritmos de dança, como o cateretê,
a polca,
o maxixe,
o lundu,
o baião,
o samba,
o frevo,
o xaxado,
o fandango,
a vanera,
o xote,
o maracatu,
a ciranda,
o jongo,
atirana,
a catira,
o batuque,
o pau-de-fita, a quadrilha, as cantigas
de roda, sendo bem conhecidas as melodias Escravos de Jó,
Sapo Cururu, O Cravo e a Rosa, Ciranda-Cirandinha e Atirei o Pau no
Gato. Outros exemplos de música são os acalantos,
como o Dorme, neném, que a Cuca vem pegar; as modinhas, desafios e
repentes; as cantigas de trabalho, velório e cemitério; as serestas,
as modas de viola;
as ladainhas, responsórios e
outros cânticos sacros.
Festas e encenações
Algumas
das principais festas são o Carnaval, a Folia de Reis, as Farras de boi e
Cavalhadas, as Festas Juninas, a Festa do Divino e o Congado. Em todas elas
várias expressões folclóricas se encontram reunidas, como a culinária, o
vestuário, o teatro, jogos e competições, contação de casos e lendas, ritos
religiosos, danças e cantos. E sendo festas de grande difusão, se encontra uma
infinidade de variantes através do território brasileiro.
Carnaval
Tem
uma origem antiquíssima; há mais de seis mil anos, no Egito,
quando se comemoravam as colheitas, nasceu o Carnaval. Depois se alastrou pelo Mediterrâneo e Europa,
onde especialmente a Roma
Antiga e mais tarde Veneza desenvolveram
carnavais suntuosos. Hoje é festejado em quase todo o mundo. No Brasil fez sua
aparição por volta de 1640, sendo conhecido pelo nome de entrudo,
uma festa que simbolizava a liberdade mas amiúde acabava em tumultos violentos,
pelo que acabou sendo banido várias vezes, sempre sem efeito, até a década de
1930, quando passou a ser substituído pelos folguedos mais aceitáveis do
Carnaval como hoje o conhecemos. Mas também as elites promoviam seu próprio
carnaval, sendo o primeiro deste gênero registrado no tempo de Dom
João IV, e realizado em sua homenagem. Contou com desfiles de
rua, bloco de sujos (travestis)
e mascarados, corridas e combates simulados. Em torno de 1840, realizou-se o
primeiro baile público de máscaras, no Rio. A mascarada carnavalesca, que
predominava nos teatros e salões frequentados pela elite, foi aos poucos
ganhando forças até, por volta de 1850, se projetar para a rua. Os mascarados
desfilavam a pé ou de carro puxado a cavalos, origem dos carros alegóricos,
estendendo-se até os arrabaldes. Desfilavam grupos numerosos de estranhos
personagens fantasiados como figuras cômicas ou elegantes. Festa disseminada em
todo o Brasil, consolidou-se apenas em meados do século XX e hoje tem diversas
variantes regionais, que adotam ritmos e decorações específicos a cada local.
Permanece até hoje forte influência europeia, que transmitiu personagens
carnavalescos típicos como o Rei
Momo,
o Pierrô,
a Colombina e o Arlequim.
Congado
Também
chamado de Congo ou Congada, nasceu entre as irmandades de
negros em Portugal, no século XV, recordando as festas que homenageavam a
realeza africana, absorvendo também traços católicos. Trazida para o Brasil,
teve ampla difusão, mas a festa se fortaleceu na região das Minas
Gerais no século XVIII, quando da chegada, capturados
como escravos, de membros da realeza congolense, que aglutinaram os negros em
torno a si dentro da moldura das irmandades católicas. É uma festa de apoteose
e redenção, encenando a coroação do Rei do Congo, acompanhado de um cortejo
compassado, cavalgadas, levantamento de mastros e música. São utilizados
instrumentos musicais tipicamente africanos, como a cuíca,
a caixa,
o pandeiro,
o reco-reco, que sustentam a batucada.
Na celebração dos santos associados, frequentemente São
Benedito e Nossa Senhora do Rosário,
a aclamação é animada através de danças, e há uma hierarquia, onde se destaca o
rei, a rainha, os generais, capitães, etc. O resto do povo é dividido em grupos
de número variável, chamados ternos: Moçambiques, Catupés, Marujos, Congos,
Vilões e outros. Cada terno desempenha uma função ritual própria na festa e no
cortejo.
Farras
dos Boi e Cavalhadas
Suas
muitas variantes florescem por grande parte do Brasil são em essência
teatralizações dramáticas que envolvem um ou mais animais, respectivamente bois
e cavalos. Às vezes o animal é real, como nos rodeios,
e a festa se centra em torno da doma da besta, simbolizando o domínio do ser
bruto pelo homem pensante e sendo uma prova de coragem e habilidade; ou, no
caso mais comum do cavalo, se presta a corridas e outros exercícios montados,
em exibições de destreza e arte; às vezes o animal é um personagem criado, uma
estilização, como no caso do Boi-bumbá,
com os conhecidos bois-ícones do Festival de Parintins,
chamados Garantido e Caprichoso, representantes de grêmios rivais. A
representação é dramática porque o boi é às vezes um mártir, transfigurado pela
sua ressurreição, a exemplo da festa do Boi Calumba,
ligada ao ciclo do Natal, ou acontece uma luta, ou ele escapa da morte por um
triz, novamente características do Bumbá. Às vezes as cavalhadas reencenam as
lutas entre mouros e cristãos e os torneios medievais, com trajes apropriados,
como no caso das Cavalhadas de Pirenópolis,
hoje tombadas pelo IPHAN como
patrimônio cultural imaterial do Brasil. Também é comum a inserção de trechos
satíricos na narrativa encenada.
Folia
de Reis
Tem
origem europeia e foi trazida para o Brasil pelos portugueses, sendo comemorada
em todo o território nacional entre a véspera de Natal,
24 de dezembro, e o dia
de Reis, 6 de janeiro. Em geral grupos de cantadores e
instrumentistas se reúnem e, acompanhados de multidão e às vezes outros
personagens, como o Louco, o Juiz, palhaços e porta-estandartes, saem pelas
ruas a pedir esmolas. Suas cantigas evocam e parafraseiam os textos e eventos
bíblicos referentes a estas datas, como se lê em um verso recolhido por
Faleiro:
Festa
do Divino
Foi
um desenvolvimento germânico da festa romana Floralia, que celebrava a
renovação da vida na primavera. Introduzida em Portugal pela esposa do
rei Dom Dinis, Dona Isabel de Aragão,
depois santa, que, segundo a tradição, teve um sonho que lhe indicou um local
onde deveria erguer uma igreja em honra ao Divino Espírito Santo.
No século XVII a Festa do Divino jé era comemorada em todas as colônias
portuguesas, com muitas variantes. No Brasil se fundiu a outras tradições:
índias, emprestando por exemplo à dança do cateretê,
e africanas, entre elas a congada,
a marujada,
o maracatu.
Conforme a localidade, coretos animam as praças, descem os blocos de foliões e
bandas de música pelas ruas, correm cavalhadas,
dançam bailes de fandangos e quadrilhas, passam em desfile carros de boi
enfeitados, seguidos de escolares, devotos e quantos queiram; outros se
entretêm com números circenses. Vários rituais compõem a festa, que simbolizam
relações de classe e onde se perpetuam valores coletivos. Elege-se um
"Imperador do Divino" para presidir a festa, lembrando o rei e a
corte lusitana; ergue-se um mastro com uma pomba no topo, há procissões com
cantorias visitando casas, rezam novenas, ocorrem encontros com bênçãos e
saudações cerimoniais. Em Mogi
das Cruzes, por exemplo, Fernando de Moraes coletou este refrão:
Ao
chegar o grupo a uma casa, saúdam dizendo:
"O
meu Divino aqui chegou, nesta hora abençoada, Veio salvar meu senhor, abençoar
sua morada".
Diversas
situações rituais são previstas, tendo falas específicas. Por exemplo, se
encontram uma vela acesa na casa, dizem:
"Abençoada
foi à mão que acendeu aquela vela, Há de ser abençoada por esta bandeira
donzela".
Festas
Juninas
Comemoram
os santos católicos Antônio, João Batista e Pedro,
são possivelmente uma herança de antigas tradições agrícolas pagãs.
Vieram com os portugueses, enraizaram-se primeiro no Nordeste e logo se
espalharam por todo o Brasil. As referências mais antigas foram dadas no século
XVI pelo Frei Vicente de Salvador:
"As
fogueiras, os fogos de artifícios, as brincadeiras, o pagamento de promessas e
outras tantas crendices, atraiam silvícolas e camponeses à capela. Missas eram
celebradas, se contavam histórias, faziam-se adivinhações. Os padres procuravam
conquistar aos neocristãos e lhes fortificar a fé católica".
A
festa se tornou extremamente popular em todo o Brasil, em parte porque sua data
coincidia com a colheita do milho, do feijão e do amendoim, e essa fartura era
considerada uma bênção a ser comemorada com danças, cantos, rezas e muita
comida. Mais tarde sofreram uma série de outras influências, incorporando novas
práticas e se diversificando regionalmente. A quadrilha foi
contribuição francesa, o coco-de-roda,
africana, as polcas e
as mazurcas foram
trazidas por imigrantes polacos. É onipresente a fogueira, em torno da qual se
celebra a festa e é dela o símbolo mais conhecido, cuja origem é justificada
por uma lenda que dizia ter Santa Isabel avisado
a Virgem Maria do nascimento de João Batista acendendo
um fogo. Os balões de papel, que antigamente eram soltos em quantidade, serviam
para carregar as preces e pedidos aos santos no céu. Também é popular o consumo
de comidas como bolos
de fubá, a pamonha,
a pipoca e
o quentão,
bem como se tornou muito disseminada, a partir da década de 1930, por forte
influência do projeto nacionalista de Getúlio
Vargas, a caracterização do público como caipiras,
devendo ocorrer em algum momento à encenação de um casamento caipira, cujo
enredo é quase invariável, como descreve Claudia Lima:
"Os
noivos tiveram relações sexuais antes do casamento e a noiva quase sempre está
grávida; os pais da noiva obrigam o noivo a casar; este se recusa; é necessária
a intervenção da polícia; depois o casamento se realiza com o padre fazendo a
parte religiosa e o juiz, fazendo o casamento civil, sob as garantias do
delegado e seus soldados. A quadrilha é o baile de comemoração do
casamento."
ALGUMAS LENDAS, MITOS E
CONTOS FOLCLÓRICOS DO BRASIL:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é
representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em
bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as
engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para
transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O Saci-Pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Comadre Florzinha
É uma fada pequena que vive nas florestas do Brasil. Vaidosa e maliciosa possui cabelos compridos e enfeitados com flores coloridas. Vive para proteger a fauna e a flora. Junto com suas irmãs, vivem aplicando sustos e travessuras nos caçadores e pessoas que tentam desmatar a floresta.
Outras manifestações
folclóricas do Brasil:
Além
dos mitos e lendas, o folclore brasileiro apresenta uma grande diversidade
cultural. Podemos também considerar como legítimas representações do nosso
folclore: ritmos e danças folclóricas (carimbó, forró, capoeira, frevo,
caiapó), comidas regionais típicas, músicas regionais, encenações (marujada,
bumba-meu-boi, congada e
cavalhada) superstições, representações artísticas (artesanato, confecção de
rendas e cestas de palha), comemorações, brincadeiras e jogos infantis
(parlendas, amarelinha e trava-línguas), ditados populares, tradições, crenças
e festas populares (festa junina, Festa do Divino, Círio de
Nazaré e Folia de Reis).
Curiosidades:
-
É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do
Folclore.
-
Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro.
Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém-criada,
concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representada
pela festa do Halloween -
Dia das Bruxas.
-
A palavra folclore é de origem inglesa. A termo "folk", em inglês,
significa povo, enquanto "lore" significa cultura.
-
Nem tudo é folclore. Para ser considerada uma legítima representação
folclórica, é necessário que se enquadre em algumas características: ter origem
anônima, ser antiga e popular, tradicional numa determinada região (sendo
praticada e divulgada por muitas pessoas) e ter se espalhado através da
transmissão oral (famoso boca a boca).
-
Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas
folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura
popular.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Folclore_brasileiro
http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm
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