Bacia Hidrográfica: também conhecida como bacia
de drenagem, consiste em uma porção da superfície terrestre drenada por um rio
principal, seus afluentes e subafluentes. O Brasil, em virtude de sua grande
extensão territorial, apresenta 12 grandes bacias hidrográficas, de acordo com
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Conselho Nacional
de Recursos Hídricos (CNRH), que são os órgãos nacionais responsáveis pelo
planejamento ambiental e o uso racional da água. Essas bacias de drenagem são
delimitadas pela topografia do terreno. Confira as características de cada uma:
Bacia Hidrográfica Amazônica: com sete milhões de
quilômetros quadrados, essa é a maior bacia hidrográfica do mundo.
No Brasil, ela compreende uma área de 3.870.000 km², estando presente nos
estados do Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará.
Características da
Bacia Amazônica
A Bacia Amazônica
é a maior bacia hidrográfica do mundo com 7,05 milhões de quilômetros
quadrados. Deste total, aproximadamente 4 milhões de km2 estão em território
brasileiro (região norte). Ela também esta presente nos territórios da Bolívia,
Peru, Venezuela e Colômbia.
A Bacia Amazônica
começa no território peruano como o rio Vilcanota. Este rio, ao entrar em
território brasileiro, ganha o nome de Solimões. Ao encontrar-se com o rio
Negro, recebe o nome de Amazonas.
A Bacia Amazônica
possui comunicação com a Bacia do Orinoco, através do Canal do Cassiquare. Tendo
o rio Amazonas como a espinha dorsal da bacia, ela conta com grande quantidade
de afluentes e canais, criados pelo processo de cheia e vazante.
Um outro destaque
desta Bacia Hidrográfica é a grande quantidade de rios navegais. No total,
cerca de 22 mil quilômetros de rios recebem embarcações, facilitando o
transporte de pessoas e mercadorias na região. A hidrovia do rio Madeira,
inaugurada em 1997, possibilita o transportem principalmente de gêneros
agrícolas, entre Porto Velho e Itacoatiara.
Principais rios da Bacia
Amazônica:
- Rio Amazonas, Rio Negro, Rio Solimões, Rio Xingu, Rio
Madeira, Rio Tocantins, Rio Japurá, Rio Juruá, Rio Purus, Rio Tapajós, Rio
Branco, Rio Jari, Rio Trombetas.
Bacia Hidrográfica do
Tocantins-Araguaia: é a maior bacia
de drenagem exclusivamente brasileira (767.059 quilômetros quadrados). Os
principais rios são o Tocantins, que nasce em Goiás e desemboca na foz do rio
Amazonas; e o rio Araguaia, que nasce na divisa de Goiás com Mato Grosso e
se junta ao rio Tocantins na porção norte do estado do Tocantins.
Localização
— A bacia
hidrográfica do Araguaia-Tocantins está localizada na região centro-norte do
território do Brasil. Estende-se pelos territórios dos estados de Goiás, Mato
Grosso, Pará, Maranhão e Tocantins. É composta, principalmente, pelo rio
Tocantins e seu principal afluente, o rio Araguaia.
- Esta bacia
hidrográfica drena cerca de 10% do território do Brasil.
- Os
principais rios desta bacia hidrográfica possuem nascente nos divisores do
Planalto Central.
- Ocupa uma
área de, aproximadamente, 967 mil km².
- Apresenta
como principais biomas a Amazônia (norte) e Cerrado (sul).
Principais rios e
afluentes
- Rio Tocantins –
seus principais afluentes são o rio das Almas, rio Cana Brava, Rio Santa
Clara, rio dos Patos, rio Uru, rio Tocantinzinho, rio Sono, rio Cacau, rio Mupi
e rio Barra Grande.
- Rio
Araguaia – seus principais afluentes são o rio Claro, rio Cristalino, rio
Caiapó e rio Crixá-Açu.
Principais usinas
hidrelétricas
- Usina
Hidrelétrica de Tucuruí – localizada no rio Tocantins é uma das mais
importantes do Brasil. Possui capacidade geradora instalada de 8.370 MW.
- Usina
Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães – localizada no rio Tocantins, possui
capacidade geradora instalada de 900 MW.
Importância
econômica para a região
Como boa parte do
rio Tocantins é navegável, ele serve como importante via de transporte fluvial
para produtos, principalmente a soja, produzida em grande quantidade na região
central do país.
A energia gerada
na Usina de Tucuruí, além de abastecer grande parte das cidades da região
centro-norte do Brasil é usada pelas empresas exploradoras de minérios,
principalmente instaladas na serra dos Carajás (Pará).
Principais
problemas ambientais
A região desta
bacia hidrográfica vem sofrendo problemas ambientais gerados pela exploração
mineral e aumento das atividades agrícolas. Enquanto a primeira atividade
econômica é responsável pelo aumento da poluição de rios, a segunda tem
ocasionado aumento no desflorestamento voltado para a ampliação de áreas
agricultáveis.
Bacia Hidrográfica do São
Francisco: com
aproximadamente 640 mil quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica tem como
principal rio o São Francisco, que nasce na Serra da Canastra (MG) e percorre
os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe até a foz, na divisa entre
esses dois últimos estados.
Bacia do Rio São Francisco
Informações sobre a
bacia hidrográfica do Rio São Francisco, principais rios, biomas, usina
hidrelétricas, localização
Introdução
A
bacia hidrográfica do rio São Francisco é formada pelo Rio São Francisco
(principal curso d'água) e seus afluentes. Esta bacia estende-se pelas regiões
Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Ela é de extrema importância, pois
é a principal fonte de água doce da região Nordeste do Brasil.
Informações
Importantes:
-
Estados onde ela está presente: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Goiás,
Minas Gerais e Distrito Federal.
-
O principal rio é o São Francisco (conhecido como "Velho Chico"), que
nasce na Serra da Canastra e desagua no Oceano Atlântico. Ele percorre 2.700
km.
-
Principais rios que formam a bacia: rio São Francisco (mais importante).
Afluentes do rio São Francisco: rio Grande, rio Corrente, rio Paracatú, rio
Paraopeba, rio Abaeté, rio das Velhas e rio Jequitaí.
-
Área de drenagem: aproximadamente 640.000 km².
-
Uso dos recursos hídricos da bacia: pesca, irrigação e geração de energia
elétrica através de usinas hidrelétricas.
-
Biomas presentes: Caatinga (na região nordeste da Bahia); Cerrado (entre o
sudoeste de Minas Gerais e norte da Bahia); Mata Atlântica (na região da Serra
da Canastra);
-
Usinas Hidrelétricas presentes: Paulo Afonso, Três Marias, Xingó, Sobradinho e
Itaparica.
-
Quantidade de água recebida através das chuvas: média de 1.030
milímetros.
Bacia Hidrográfica do Paraná: essa é a principal porção da
bacia Platina (compreende os países da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e
Uruguai). No Brasil, a bacia hidrográfica do Paraná possui 879.860 quilômetros
quadrados, apresentando rios de planalto e encachoeirados, características
elementares para a construção de usinas hidrelétricas: Furnas, Água Vermelha,
São Simão, Capivari, Itaipu (a maior usina do mundo), entre tantas outras.
A Usina de Itaipu é uma das maiores do mundo e está
presente na Bacia Hidrográfica do Paraná.
Características da
Bacia do Paraná
- A Bacia do
Paraná tem grande importância nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do
Brasil. Além de servir para o abastecimento da população e de zonas agrícolas,
também é de grande importância para a geração de energia e transporte fluvial.
- O rio mais
importante é o Paraná que recebe as águas de muitos afluentes como, por
exemplo, rio Tietê, Paranapanema e Grande.
- Ela
abastece o reservatório da Usina Hidrelétrica de Itaipu (maior do Brasil).
- Sua área é
de aproximadamente 879 mil quilômetros quadrados.
- A Bacia do
Rio Paraná abrange os território do Distrito Federal e mais seis estados:
Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Santa Catarina.
- É a bacia
hidrográfica com maior capacidade instalada de geração de energia elétrica. As
maiores usinas hidrelétrica instaladas em rios da Bacia do Paraná são: Itaipu,
Porto Primavera e Furnas.
- A vazão
média das águas desta bacia hidrográfica corresponde a cerca de 7% do total do
país.
- A
principal rota de navegação é a hidrovia Tietê-Paraná.
Principais rios da
Bacia do Paraná:
- Rio Tietê, Rio
Ivaí, Rio Paranaíba, Rio Iguaçu, Rio Grande, Rio Pardo, Rio Amambaí, Rio Aporé,
Rio Verde, Rio Dourados, Rio Sucuriú, Rio Piquiri e Rio Paranapanema
Bacia Hidrográfica do Parnaíba: está presente nos estados do
Piauí, Maranhão e na porção extremo oeste do Ceará, totalizando uma área de
344.112 quilômetros quadrados.
Região Hidrográfica é uma porção do
território formada por uma bacia hidrográfica ou por um grupo de bacias com
características físicas semelhantes. A Região Hidrográfica do Parnaíba é uma das
doze regiões hidrográficas do Brasil, classificadas pelo Conselho Nacional de
Recursos Hídricos (CNRH).
Essa região hidrográfica possui extensão
territorial de aproximadamente 334 mil quilômetros quadrados, ocupando áreas
dos estados do Piauí (99%),
Maranhão (19%) e do Ceará (10%). A vazão média corresponde a apenas 0,5% do
total do país e há uma diferença com relação à disponibilidade de água na
região, porém é importante destacar que existem aquíferos com grande potencial
hídrico.
Entre os rios que integram a Região
Hidrográfica do Parnaíba estão o Balsas, Poti, Portinho, Uruçuí-Preto,
Gurgueia, Longá, Canindé, Piauí e o Parnaíba, principal rio dessa região.
O Rio Parnaíba, conhecido carinhosamente
como “Velho Monge”, percorre pouco mais de 1,4 mil quilômetros até atingir sua
foz, no Oceano Atlântico. Durante seu trajeto natural ele é
responsável pela divisa entre os estados do Maranhão e Piauí. Uma das
principais atividades econômicas desenvolvidas no Parnaíba é a piscicultura
(criação de peixes).
Cerca de 3,6 milhões de pessoas residem nessa área, e muitas delas são abastecidas por esses rios. Os rios também fornecem água para a realização de atividades agrícolas e industriais. No entanto, está havendo a poluição dos corpos-d’água pelo lançamento de efluentes industriais sem o devido tratamento e pelo intenso uso de agrotóxicos.
Cerca de 3,6 milhões de pessoas residem nessa área, e muitas delas são abastecidas por esses rios. Os rios também fornecem água para a realização de atividades agrícolas e industriais. No entanto, está havendo a poluição dos corpos-d’água pelo lançamento de efluentes industriais sem o devido tratamento e pelo intenso uso de agrotóxicos.
Bacia Hidrográfica do
Atlântico Nordeste Oriental:
com extensão de 287.348 quilômetros quadrados, a bacia hidrográfica do
Atlântico Nordeste Oriental está presente em cinco estados nordestinos: Piauí,
Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Área de Abrangência
Área Total: 287.348 km2, 3% do território brasileiro,
Países: Brasil (100%)
Estados: Piauí, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte,
Alagoas, Pernambuco
Municípios: – 739 municípios – Recife, Fortaleza, Maceió, Natal e João Pessoa, além de grandes cidades como Caruaru, Mossoró e Campina Grande.
Municípios: – 739 municípios – Recife, Fortaleza, Maceió, Natal e João Pessoa, além de grandes cidades como Caruaru, Mossoró e Campina Grande.
Clima
Tipo Climático: O clima na região é complexo e espacialmente variável, o qual resulta da combinação de diferentes sistemas de circulação atmosférica, além de fatores relacionados ao relevo e a proximidade do mar. A estabilidade climática está relacionada ao Anticiclone Subtropical, enquanto as instabilidades associadas à precipitação, ocorrem principalmente em consequência do Sistema de Circulação Perturbada do Sul, que atinge as unidades hidrográficas de Alagoas e do leste de Pernambuco; enquanto as Correntes Perturbadas de Leste, causam precipitação ao longo de toda a zona costeira no outono e no inverno.
Temperatura: Em decorrência da intensa radiação solar a temperatura anual média na região é elevada (24,5 ºC) e a variação térmica anual é baixa (5° a 2°), comum às regiões inter-tropicais.
Tipo Climático: O clima na região é complexo e espacialmente variável, o qual resulta da combinação de diferentes sistemas de circulação atmosférica, além de fatores relacionados ao relevo e a proximidade do mar. A estabilidade climática está relacionada ao Anticiclone Subtropical, enquanto as instabilidades associadas à precipitação, ocorrem principalmente em consequência do Sistema de Circulação Perturbada do Sul, que atinge as unidades hidrográficas de Alagoas e do leste de Pernambuco; enquanto as Correntes Perturbadas de Leste, causam precipitação ao longo de toda a zona costeira no outono e no inverno.
Temperatura: Em decorrência da intensa radiação solar a temperatura anual média na região é elevada (24,5 ºC) e a variação térmica anual é baixa (5° a 2°), comum às regiões inter-tropicais.
Precipitação: A precipitação no litoral do Ceará a Alagoas apresenta
médias anuais de 2.700 mm e varia até menos de 400 mm no interior da Paraíba.
Evapotranspiração: A elevada evapotranspiração determina grandes perdas para os reservatórios de acumulação, com valores que atingem índices de 3.000 mm/ano em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará.
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média do conjunto das unidades hidrográficas da ordem de 813 m³/s, ou 0,5% da vazão do País. A vazão mínima no conjunto é de 38,15 m³/s; tendo. Nesta região, a disponibilidade hídrica foi considerada igual a 30% das vazões médias das unidades hidrográficas, totalizando 244 m³/s.
Evapotranspiração: A elevada evapotranspiração determina grandes perdas para os reservatórios de acumulação, com valores que atingem índices de 3.000 mm/ano em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará.
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média do conjunto das unidades hidrográficas da ordem de 813 m³/s, ou 0,5% da vazão do País. A vazão mínima no conjunto é de 38,15 m³/s; tendo. Nesta região, a disponibilidade hídrica foi considerada igual a 30% das vazões médias das unidades hidrográficas, totalizando 244 m³/s.
Usos Potenciais
Geração de Energia: Existem apenas 11 empreendimentos
hidrelétricos na região, com uma potência total de 15.118 kW (ANEEL, 2002).
Navegação: Possibilidade de navegação extremamente reduzida e/ou de porte inexpressivo na quase totalidade das unidades hidrográficas.
Pesca: Atividade pouco explorada nas bacias costeiras, predominando a prática da pesca como atividade de subsistência familiar para a população ribeirinha.
Turismo e Lazer: Essas atividades são mais desenvolvidas na orla marítima. A grande concentração de população flutuante nos pólos turísticos litorâneos e interiores configura uma grande demanda de água e de serviços de saneamento básico.
Navegação: Possibilidade de navegação extremamente reduzida e/ou de porte inexpressivo na quase totalidade das unidades hidrográficas.
Pesca: Atividade pouco explorada nas bacias costeiras, predominando a prática da pesca como atividade de subsistência familiar para a população ribeirinha.
Turismo e Lazer: Essas atividades são mais desenvolvidas na orla marítima. A grande concentração de população flutuante nos pólos turísticos litorâneos e interiores configura uma grande demanda de água e de serviços de saneamento básico.
Aspectos Relevantes
Lançamento de
esgotos domésticos que causam perdas ambientais e restringem usos para
abastecimento. O impacto dos esgotos é mais significativo na área litorânea,
uma vez que, por ter os maiores contingentes populacionais, tem lançamentos
mais significativos que afetam atividades turísticas (balneabilidade das
praias) e econômicas; além de aumentar o risco associado à propagação de
doenças de veiculação hídrica
A expansão do
turismo em áreas litorâneas tem originado muitos problemas decorrentes da falta
de infra-estrutura sanitária e da ocupação indevida de áreas de proteção
ambiental, com a contaminação de mananciais e o comprometimento da
balneabilidade de praias.
Definir estratégias que resultem no aumento da segurança hídrica para o abastecimento doméstico e que compatibilize os múltiplos usos da água, tais como: abastecimento humano, irrigação, piscicultura, dessedentação animal, lazer e turismo em toda região hidrográfica.
Lançamento de despejos das usinas sucro-alcooleiras que comprometem a qualidade das águas.
Definir estratégias que resultem no aumento da segurança hídrica para o abastecimento doméstico e que compatibilize os múltiplos usos da água, tais como: abastecimento humano, irrigação, piscicultura, dessedentação animal, lazer e turismo em toda região hidrográfica.
Lançamento de despejos das usinas sucro-alcooleiras que comprometem a qualidade das águas.
Poluição difusa
representada pelo lançamento de fertilizantes e agrotóxicos.
Retirada excessiva de água para irrigação em volumes superiores às disponibilidades.
Conflitos de ordem quantitativa com demandas potenciais acima das disponibilidades médias.
Retirada excessiva de água para irrigação em volumes superiores às disponibilidades.
Conflitos de ordem quantitativa com demandas potenciais acima das disponibilidades médias.
Expansão das
atividades industriais e falta de controle do efluente lançado nos corpos
d’água.
Definir metas
específicas para compatibilizar os usos múltiplos da água, principalmente nas
unidades hidrográficas a Oeste dos Estados da Paraíba e de Pernambuco, nas
unidades hidrográficas Alagoanas e do Leste Potiguar.
Necessidade de implantar ou avançar no sistema de gestão de recursos hídricos.
Necessidade de implantar ou avançar no sistema de gestão de recursos hídricos.
População: 21.606.881 habitantes, 12,7% da população do
País (ANA, 2002a). Seguindo a tendência urbana do País, 76% desse contingente
está nas capitais e regiões metropolitanas de Recife, Fortaleza, Maceió, Natal
e João Pessoa, além de grandes cidades como Caruaru, Mossoró e Campina Grande,
entre outras. A população rural é de 16,4 milhões de habitantes.
Densidade Demográfica: 75 hab/km², e em toda a região estão 739 sedes municipais (13% do País). A distribuição da área da bacia nas unidades da federação é: Piauí: 1%, Ceará: 46%, Rio Grande do Norte: 19%, Paraíba: 20%, Pernambuco: 10%, Alagoas: 5%.
Densidade Demográfica: 75 hab/km², e em toda a região estão 739 sedes municipais (13% do País). A distribuição da área da bacia nas unidades da federação é: Piauí: 1%, Ceará: 46%, Rio Grande do Norte: 19%, Paraíba: 20%, Pernambuco: 10%, Alagoas: 5%.
Bacia Hidrográfica Atlântico
Nordeste Ocidental: seus principais
rios são o Gurupi, Pericumã, Mearim, Itapecuru Munim e Turiaçu. Essa bacia de
drenagem possui 254.100 quilômetros quadrados, compreendendo áreas do Maranhão
e Pará.
Área de Abrangência
Área Total: 254.100 km², 3% do País
Países: Brasil (100%)
Estados: Pará (9%), Maranhão (91%)
Municípios – 223 municípios – São Luis e cidades de
porte médio, tais como Balsas, Imperatriz, Bacabal, Caxias, Barra do Corda,
Santa Inês, Codó e Coroatá.
Clima
Tipo Climático: O clima da região caracteriza-se como megatérmico chuvoso – quente e úmido, com pouca ou nenhuma restrição de umidade para a vegetação.
Tipo Climático: O clima da região caracteriza-se como megatérmico chuvoso – quente e úmido, com pouca ou nenhuma restrição de umidade para a vegetação.
Temperatura: A temperatura média anual é da ordem de 27ºC,
com variações entre 22º e 32ºC, e amplitude térmica anual baixa,
características das regiões intertropicais. As regiões de cerrados são
propícias à agricultura principalmente por sua temperatura constante, pela
ausência de geadas, e pelas chuvas abundantes e regularmente distribuídas.
Precipitação: A precipitação apresenta valor médio anual de 1.738 mm, aumentando na unidade hidrográfica Gurupi, região de transição do cerrado para a floresta amazônica
Precipitação: A precipitação apresenta valor médio anual de 1.738 mm, aumentando na unidade hidrográfica Gurupi, região de transição do cerrado para a floresta amazônica
Evapotranspiração: A evapotranspiração real tem valor médio de
1.738 mm/ano
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média de 2.514 m³/s, cerca de 1% da vazão média observada no País. As sete unidades hidrográficas que formam a Região Hidrográfica possuem rios com vazões específicas que variam entre 4,9 e 21,2 L/s/km²
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média de 2.514 m³/s, cerca de 1% da vazão média observada no País. As sete unidades hidrográficas que formam a Região Hidrográfica possuem rios com vazões específicas que variam entre 4,9 e 21,2 L/s/km²
Usos Potenciais
Geração de Energia: Os rios da Baixada Maranhense apresentam
importância para a navegação, principalmente em seus baixos cursos, como o do
Mearim e do Pindaré, que são navegáveis em cerca de 400 km e 218 km,
respectivamente. A movimentação de carga nos rios da região atingiu 142.000 t,
no ano 2000, e 168.000 t, em 2001, destacando-se o rio Pindaré que apresentou
40% e 30% da carga transportada, respectivamente, para estes anos.
Aspectos Relevantes
A contaminação das
águas de superfície, principalmente na região metropolitana de São Luís e em
núcleos ribeirinhos, tem provocado perdas ambientais e restringido outros usos.
Existe a necessidade de implementar, ampliar e melhorar os sistemas de
tratamento de esgotos domésticos e industriais.
Definir metas
específicas para compatibilizar os usos múltiplos da água, principalmente em
trechos específicos das unidades hidrográficas dos rios Mearim e Itapecuru.
Nesses trechos, pode se justificar o estabelecimento de fontes alternativas
para atendimento às carências, seja a partir de água subterrânea, seja pela
importação a partir de unidades hidrográficas vizinhas.
Estabelecer
práticas de melhor manejo do solo que minimizem os riscos decorrentes de
desmatamentos nos recursos hídricos da unidade hidrográfica do rio Gurupi.
Equacionar
conflitos existentes com relação aos usos consuntivos para abastecimento
humano, irrigação, suprimento industrial e dessedentação animal, apesar da
potencialidade da região hidrográfica.
População: 58.898 habitantes, sendo que 63% está
localizada em áreas urbanas
Densidade
Demográfica: 0,7 hab/km²
(muito baixa)
Bacia Hidrográfica Atlântico
Leste: com extensão de
374.677 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica engloba os estados de
Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Em sua região é possível
encontrar fragmentos de Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e vegetação costeira.
Localização
geográfica
A bacia
hidrográfica do Atlântico Leste está localizada na porção oriental dos estados
de Sergipe, Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais.
Principais
características:
- Possui extensão
aproximada de 374,5 mil km² (corresponde a cerca de 4,4% do território
brasileiro).
- A maior
parte dos rios desta bacia é de pequeno e médio porte.
- Grande parte
dos rios desta bacia tem suas nascentes nas regiões de planalto, indo
desembocar no oceano. Além dos rios, encontramos também muitos riachos e
córregos nesta região hidrográfica.
- Nas áreas
desta região hidrográfica predomina o bioma de Mata Atlântica. Porém, também
encontramos em menor quantidade a presença de vegetação de Caatinga e Cerrado.
- Os
principais e maiores rios da bacia do Atlântico Leste, no tocante a volume de
água, são o Jequitinhonha, Pardo, Mucuri, das Contas, Paraguaçu, Salinas e
Vaza-Barris.
- Os climas
predominantes nesta bacia hidrográfica são: litoral úmido (faixa litorânea),
tropical semiárido (área interior norte) e tropical (área interior sul).
Bacia Hidrográfica Atlântico
Sudeste: presente nos
estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, a
região hidrográfica Atlântico Sudeste apresenta 229.972 quilômetros quadrados.
Ela é formada pelo rio Doce, Itapemirim, São Mateus, Iguape, Paraíba do Sul,
entre outros.
Área de Abrangência
Área Total: 229.972 km2 , 2,7% do território brasileiro
Países: Brasil (100%)
Estados: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro
, São Paulo (25% da região Sudeste) , 5,2% do estado do Paraná
Municípios: – municípios –
Clima
Tipo Climático: Tropical de altitude com temperaturas amenas no verão; o clima é tropical úmido nas áreas litorâneas menos elevadas, com chuvas intensas no verão.
Tipo Climático: Tropical de altitude com temperaturas amenas no verão; o clima é tropical úmido nas áreas litorâneas menos elevadas, com chuvas intensas no verão.
Precipitação: A precipitação média na região é de 1.352
mm/ano
Evapotranspiração: A evapotranspiração média de 803 mm/ano
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média do conjunto das unidades hidrográficas da ordem de 3.286 m³/s (2% do total do País). A disponibilidade hídrica média é de 1.012 m³/s, ou seja, 1,3% da disponibilidade média nacional (77.361 m³/s). A vazão específica nas unidades hidrográficas varia entre 7 e 20 L/s/km², sendo que a média da Região Hidrográfica é de 14,9 L/s/km².
Evapotranspiração: A evapotranspiração média de 803 mm/ano
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média do conjunto das unidades hidrográficas da ordem de 3.286 m³/s (2% do total do País). A disponibilidade hídrica média é de 1.012 m³/s, ou seja, 1,3% da disponibilidade média nacional (77.361 m³/s). A vazão específica nas unidades hidrográficas varia entre 7 e 20 L/s/km², sendo que a média da Região Hidrográfica é de 14,9 L/s/km².
Usos Potenciais
Geração de Energia: A geração de energia hidroelétrica na região
é representada por 99 centrais hidrelétricas que totalizam uma potência de
3.788 MW (ANEEL, 2002).
Navegação: Possibilidade de navegação extremamente
reduzida e/ou de porte inexpressivo na quase totalidade das unidades
hidrográficas. A navegação fluvial praticamente não existe devido a um conjunto
de fatores como: topografia acidentada, baixa vazão, assoreamento e reduzida
extensão relativa dos rios, sistema de produção, barragens sem eclusas entre
outros.
Pesca: Atividade pouco explorada nas bacias
costeiras, predominando a prática da pesca como atividade de subsistência
familiar para a população ribeirinha. Atividade em expansão em alguns trechos
de regiões serranas.
Turismo e Lazer: Essas atividades são mais desenvolvidas na
orla marítima. A grande concentração de população flutuante nos polos
turísticos litorâneos e interiores configura uma grande demanda de água e de
serviços de saneamento básico.
Aspectos Relevantes Lançamento de esgotos domésticos que causam perdas
ambientais e restringem usos para abastecimento. O impacto dos esgotos é mais
significativo na área litorânea, uma vez que, por ter os maiores contingentes
populacionais, tem lançamentos mais significativos que afetam atividades
turísticas (balneabilidade das praias) e econômicas; além de aumentar o risco
associado à propagação de doenças de veiculação hídrica.
O histórico de uso
do solo (desmatamentos, conservação inadequada e consequente erosão dos solos,
exploração mineral, garimpos, extração de areia e argila na calha e margens dos
rios), tem ocasionado graves problemas de degradação da qualidade da água,
assoreamento e enchentes.
Elevada captação de água do rio Paraíba do Sul (aproximadamente 60% da disponibilidade hídrica no trecho de captação), devido à transposição das águas efetuada pelo Sistema Guandu e que tem a finalidade de gerar energia e abastecer grande parte do Litoral do Rio de Janeiro. Esta captação, representa mais de 92% de toda a água captada nesse rio e nos períodos de estiagem esta retirada tem contribuído para agravar a redução da qualidade da água do rio nos trechos à jusante devido à diminuição da capacidade de diluição de efluentes.
Elevada captação de água do rio Paraíba do Sul (aproximadamente 60% da disponibilidade hídrica no trecho de captação), devido à transposição das águas efetuada pelo Sistema Guandu e que tem a finalidade de gerar energia e abastecer grande parte do Litoral do Rio de Janeiro. Esta captação, representa mais de 92% de toda a água captada nesse rio e nos períodos de estiagem esta retirada tem contribuído para agravar a redução da qualidade da água do rio nos trechos à jusante devido à diminuição da capacidade de diluição de efluentes.
Conflitos de uso
da água relacionados à sua baixa disponibilidade na unidade hidrográfica do
Litoral de São Paulo, que obriga a transposição de água do Alto Tietê para
atendimento da demanda e controle da intrusão salina. Promover ações que
induzam à implantação e o fortalecimento institucional que permita avançar na
gestão descentralizada dos recursos hídricos.
População: 25.644.396 habitantes, 15,1% da população do
País, sendo que 89,7% da população vive em áreas urbanas e, especificamente nos
Litorais do Rio de Janeiro e São Paulo, esse percentual atinge respectivamente
95,6% e 97,9% .
Densidade
Demográfica: 111,51
habitantes por km² enquanto a média do Brasil é de 19,8 de habitantes por km².
Uma das características demográficas marcantes dessa região são os
significativos adensamentos populacionais, onde se destacam da Região
Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), com mais 3.000 hab/km², e concentrações
máximas de 12.835 hab/km² em São João de Meriti. Além da RMRJ, os maiores
centros urbanos encontram-se na Região Metropolitana de Vitória e na Baixada
Santista.
Localização geográfica da
Bacia do rio Uruguai
A bacia do rio
Uruguai está localizada na região sul do Brasil (sul de Santa Catarina, todo
Rio Grande do Sul), norte do Uruguai e leste da Argentina.
Composição
Esta bacia
hidrográfica é composta pelo rio Uruguai (principal rio da bacia) e seus
afluentes.
Principais
afluentes do rio Uruguai: rio do Peixe, rio Chapecó, rio Peperi-Guaçu, rio
Icamaquã, rio Apuauê, rio Passo Fundo, rio Ijuí, rio da Várzea, rio Quaraí e
rio Inhandava.
Principais
características
- Apresenta
excelente potencial hidrelétrico (geração de energia através de usinas
hidrelétricas instaladas em rios).
- Abrange uma área
de 385.000 km² de extensão.
- É de grande
importância para a região, pois fornece, através de sistemas de irrigação, água
para a agroindústria instalada na região sul do Brasil.
- Envolve 384
municípios catarinenses e gaúchos em sua extensão.
- O rio Uruguai e
muitos de seus afluentes sofrem com a poluição e contaminação de suas águas.
Agrotóxicos e efluentes (oriundos, principalmente, da criação de aves e porcos)
são as principais fontes destes problemas ambientais.
Principais
hidrelétricas e suas localizações
- Usina
Hidrelétrica de Itá (no rio Uruguai)
- Usina Hidrelétrica
de Machadinho (no rio Uruguai)
- Usina
Hidrelétrica Foz do Chapecó (no rio Uruguai)
- Usina
Hidrelétrica Binacional de Salto Grande (no rio Uruguai)
Curiosidade:
- O rio Uruguai,
que é o principal da região, possui 1770 km de extensão. Ele nasce na Serra
Geral (divisa entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e deságua
(foz) no Rio da Prata. O rio Uruguai nasce da união entre os rios Pelotas e
Canoas.
Bacia Hidrográfica
Atlântico Sul: com área de
185.856 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica nasce na divisa entre os
estados de São Paulo e Paraná, percorrendo até o Rio Grande do Sul. Com exceção
do Itajaí e Jacuí, os rios que formam essa bacia de drenagem são de
pequeno porte.
Área de Abrangência
Área Total: 185.856 km², 2% do País
Países: Brasil (100%)
Estados: Paraná (3,6%),Santa Catarina (20,2%),Rio
Grande do Sul (76,2%)
Municípios: – 451 municípios –
Municípios: – 451 municípios –
Clima
Tipo Climático: Tropical chuvoso sem estação seca e sem geada
Temperatura: As temperaturas médias anuais mais altas ocorrem no norte da região, passando de 22ºC no Paraná, para 18º C nas unidades hidrográficas do Rio Grande do Sul.
Tipo Climático: Tropical chuvoso sem estação seca e sem geada
Temperatura: As temperaturas médias anuais mais altas ocorrem no norte da região, passando de 22ºC no Paraná, para 18º C nas unidades hidrográficas do Rio Grande do Sul.
Precipitação: A precipitação anual média é de 1.573 mm e
diminui de norte para sul, passando de 1.749 mm (unidade hidrográfica Litoral
de Santa Catarina) a 1.381 mm (unidade hidrográfica Litoral do Rio Grande do
Sul).
Evapotranspiração: A evapotranspiração anual varia entre 731 e
998 mm, com média de 872 mm Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta
uma vazão média anual de 4.129 m³/s, que representa 3% da produção hídrica do
País. A vazão específica média da região é de 22 L/s/km² com forte influência
do regime pluviométrico. De uma forma geral, observa-se uma tendência de
diminuição das vazões específicas médias anuais no sentido norte-sul, variando
desde cerca de 26,7 L/s/km², no norte, unidade hidrográfica do Litoral do
Paraná, a 20,6 L/s/km², na unidade hidrográfica do Litoral do Rio Grande do
Sul, no extremo sul da região.
Usos Potenciais
Geração de Energia: A maioria dos rios da região apresenta
pequeno potencial para produção de energia. Em termos de obras hidráulicas, as
maiores estão relacionadas a aproveitamentos hidrelétricos e irrigação, embora
existam também obras para navegação e controle de cheias. Estão instalados na
região, 35 empreendimentos hidrelétricos, que totalizam 1.191,72 MW. Existem 10
usinas hidrelétricas na região, que produzem 1.132,76 MW, ou seja, 95% da
energia total gerada (ANEEL, 2002). De uma forma geral, as maiores obras
hidráulicas estão na região do rio Itajaí (unidade hidrográfica Litoral de
Santa Catarina) e se destinam ao controle de cheias, e nas regiões das lagoas
dos Patos e Mirim (unidade hidrográfica Litoral do Rio Grande do Sul), ao
abastecimento humano e irrigação. Nas demais sub-regiões as obras hidráulicas
são pouco expressivas.
Navegação: A navegação fluvial na região está
concentrada na Lagoa dos Patos e rios Taquari, Jacuí e Guaíba (RS, 600 km
navegáveis). Pequenos trechos navegáveis ocorrem nas unidades hidrográficas do
rio Itajaí e Litoral Sul Catarinense.
Aspectos Relevantes
Existem conflitos
pontuais entre o abastecimento humano e irrigação (arroz), principalmente no
trecho médio das unidades hidrográficas Guaíba, Patos, Mirim, Litoral Norte
Riograndense e Litoral Sul Catarinense. Nos meses de dezembro a fevereiro
(período de irrigação) as descargas naturais não atendem a demanda local.
Nestas áreas é fundamental o disciplinamento do uso da água através de práticas
agrícolas e de manejo da irrigação, e construção de barragens para
regularização de vazões no período de maior demanda (novembro a março). Além
disso, o cultivo de arroz, que ocorre em extensas áreas do Rio Grande do Sul e
Santa Catarina, representa importante fonte de poluição difusa na região, em
função do uso intensivo de insumos agrícolas.
Atividades
mineradoras, com destaque para carvão (Candiota e baixo Jacuí/RS, e região de
Criciúma e Tubarão/SC), argila (unidade hidrográfica do Litoral Sul
Catarinense) e ouro (mercúrio no rio Camaquã/RS), provocam a contaminação de
águas superficiais e subterrâneas e erosão dos solos. O problema é
especialmente importante na região catarinense, onde os rejeitos da mineração
de carvão provocam a acidificação dos cursos de água e contaminação da água subterrânea.
São necessários programas de monitoramento do impacto das atividades
mineradoras e programas de recuperação das áreas degradadas.
Os efluentes de
suinocultura e avicultura são importantes fontes de contaminação das águas
superficiais e subterrâneas nas unidades hidrográficas dos rios Itajaí, Pardo,
Taquari e Guaíba, que deverão receber o adequado tratamento ou aproveitamento
dos seus resíduos.
No verão os serviços de saneamento na orla marítima (abastecimento de água, disposição de lixo e tratamento de esgotos) se tornam deficitários, em função da sobrecarga do turismo.
No verão os serviços de saneamento na orla marítima (abastecimento de água, disposição de lixo e tratamento de esgotos) se tornam deficitários, em função da sobrecarga do turismo.
A expansão do
turismo em áreas litorâneas tem originado muitos problemas decorrentes da falta
de infraestrutura sanitária e da ocupação indevida de áreas de proteção ambiental,
com a contaminação de mananciais e o comprometimento da balneabilidade de
praias, na qual têm resultado em problemas associados às doenças de veiculação
hídrica.
Nas áreas urbanas
susceptíveis a enchentes é fundamental o disciplinamento da ocupação do solo e
estabelecimento de sistema de previsão de enchentes.
A contaminação das
águas superficiais impacta a flora e fauna dos sistemas estuarinos, lagunares e
costeiros
É fundamental a
definição de estratégia para o controle e tratamento dos efluentes domésticos e
industriais nas áreas de maior concentração urbana e industrial, localizadas
principalmente nas unidades hidrográficas do rio Guaíba e do Litoral Santa
Catarina.
Promover ações que
induzam à implantação e o fortalecimento institucional que permita avançar na
gestão descentralizada dos recursos hídricos.
População: 11.592.481 habitantes, 6,8% da população do
país, sendo que 84,9% dela estão localizadas em área urbana.
Densidade
Demográfica: 62,4 hab/km²
enquanto a média do Brasil é de 19,8 hab/km². Entre os municípios, destacam-se,
no contexto socioeconômico, Paranaguá, no Paraná, Joinville e Florianópolis, em
Santa Catarina, Caxias do Sul, Santa Maria, Pelotas e a região metropolitana de
Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A população da região está concentrada nas
unidades hidrográficas Litoral de Santa Catarina e Guaíba
Bacia Hidrográfica do
Uruguai: é composta pela
junção dos rios Peixe e Pelotas. Com área de 174.612 quilômetros quadrados,
essa bacia hidrográfica está presente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa
Catarina. Possui grande potencial hidrelétrico, além de ser importante para a
irrigação nas atividades agrícolas da região.
Localização
geográfica da Bacia do rio Uruguai
A bacia do rio
Uruguai está localizada na região sul do Brasil (sul de Santa Catarina, todo
Rio Grande do Sul), norte do Uruguai e leste da Argentina.
Composição
Esta bacia
hidrográfica é composta pelo rio Uruguai (principal rio da bacia) e seus
afluentes.
Principais
afluentes do rio Uruguai: rio do Peixe, rio Chapecó, rio Peperi-Guaçu, rio
Icamaquã, rio Apuauê, rio Passo Fundo, rio Ijuí, rio da Várzea, rio Quaraí e
rio Inhandava.
Principais
características
- Apresenta
excelente potencial hidrelétrico (geração de energia através de usinas hidrelétricas
instaladas em rios).
- Abrange
uma área de 385.000 km² de extensão.
- É de
grande importância para a região, pois fornece, através de sistemas de
irrigação, água para a agroindústria instalada na região sul do Brasil.
- Envolve
384 municípios catarinenses e gaúchos em sua extensão.
- O rio
Uruguai e muitos de seus afluentes sofrem com a poluição e contaminação de suas
águas. Agrotóxicos e efluentes (oriundos, principalmente, da criação de aves e
porcos) são as principais fontes destes problemas ambientais.
Principais
hidrelétricas e suas localizações
- Usina
Hidrelétrica de Itá (no rio Uruguai)
- Usina
Hidrelétrica de Machadinho (no rio Uruguai)
- Usina
Hidrelétrica Foz do Chapecó (no rio Uruguai)
- Usina
Hidrelétrica Binacional de Salto Grande (no rio Uruguai)
Curiosidade:
- O rio Uruguai,
que é o principal da região, possui 1770 km de extensão. Ele nasce na Serra
Geral (divisa entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e deságua
(foz) no Rio da Prata. O rio Uruguai nasce da união entre os rios Pelotas e
Canoas.
Bacia Hidrográfica do
Paraguai: no Brasil, essa
bacia hidrográfica está presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do
Sul, englobando uma área de 361.350 quilômetros quadrados. Tem como principal
rio o Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis (MT). Possui grande potencial
para a navegação.
Localização e informações geográficas
O rio Paraguai nasce no Mato Grosso, na região da
Chapada dos Parecis. Ele desemboca no rio Paraná, fazendo com que este fique
com uma volumosa quantidade de água. Ele é o principal afluente do rio Paraná.
O rio Paraguai atravessa os territórios do Brasil,
Paraguai, Argentina e Uruguai. Ele é um dos principais rios da Bacia Platina,
importante bacia hidrográfica da região sul da América do Sul.
O rio Paraguai percorre o seguinte caminho: nasce
no Brasil (Mato Grosso), percorre um pequeno trecho do território boliviano
(fronteira com o Brasil), cruza o Paraguai e, por último, deságua no rio Paraná
(próximo a localidade de Ilha del Cerrito, na Argentina).
Atividade econômicas
Atualmente, o rio é muito usado turisticamente,
principalmente na região do pantanal mato-grossense. Em território paraguaio,
ele é muito usado para a irrigação na agricultura e para a prática da pesca
comercial.
Como é um rio com poucos acidentes geográficos, a
navegação também é praticada (transporte de pessoas e carga). Esta ocorre,
principalmente, no trecho final de seu percurso (entre o Paraguai e a
Argentina).
Guerra do Paraguai
O rio Paraguai foi um dos principais palcos de uma
das guerras mais sangrentas da América do Sul, a Guerra do Paraguai (1864 a
1870). Em suas águas ocorreram várias batalhas navais entre o Paraguai e a
Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai).
Outros dados e informações geográficas e
hidrográficas:
- Comprimento: 2.621 km
- Percurso no território brasileiro: 1.693 km
- Vazão média: cerca de 360 mil metros
cúbicos por segundo.
- Extensão de sua bacia: cerca de 1,1 milhão
de quilômetros quadrados.
- Altitude da nascente: 300 metros
- Principais afluentes: rio São Lourenço, rio
Taquari, rio Paraguai Mirim, rio Jauru, rio Velho e rio Sepotuba.
Você sabia ...
- O nome do rio Paraguai é de origem indígena
(guarani) e significa “rio grande”.
Por Wagner de
Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola