segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

CURIOSIDADES SOBRE O DIA 29 DE FEVEREIRO

Cinco fatos curiosos sobre os anos bissextos
  


365,2422 dias - é este o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol.
No atual calendário ocidental, adotado no final do século 16, um ano tem 365 dias. Para manter nossos relógios em sincronia com a Terra e suas estações, os 0,2422 que sobram - ou 5 horas, 48 minutos e 46 segundos - são somados, resultando em um dia extra a cada quatro anos.
É o que ocorre neste ano de 2016, que terá 366 dias.
Veja cinco curiosidades sobre anos bissextos:

1. A culpa é dos romanos


Sob o domínio de Júlio Cesar, no primeiro século a.C., astrônomos receberam a tarefa de melhorar o calendário romano antigo, que tinha 355 dias por ano com um mês extra de 22 dias a cada dois anos. Acreditava-se que o calendário havia se desencontrado completamente das estações.

Ano bissexto foi criado na época de Júlio Cesar, no século 1 A.C.

Assim foi criado o ano de 365 dias, com um dia a mais em alguns anos para incorporar as horas extras - dando origem ao ano bissexto.
O mês que levava o nome do estadista - julho, que antes era "quintilis" - tinha 31 dias, enquanto agosto, que antes era conhecido como "sextilis", tinha apenas 30.

De acordo com os escritos de um acadêmico parisiense do século 13 chamado Sacrobosco, quando Augusto virou o primeiro imperador do recém-estabelecido Império Romano, ele queria um mês dedicado a ele - e um que tivesse a mesma importância para Julio César.

Então fevereiro, que tinha 29 dias ou 30 nos anos bissextos, passou a ter 28 dias - o dia "perdido" foi para o mês de agosto, que ficou com 31.
Houve outros ajustes ao longo dos anos.

Em 1582, foi elaborado o Calendário Gregoriano, que definiu novas regras para o cálculo dos anos bissextos. A parti daí, seriam bissextos apenas os anos múltiplos de 400 e os múltiplos de 4 e não múltiplos de 100. Exemplo de anos bissextos: 2000, 1600, 2016, 2012, 2004. Exemplo de anos não bissextos: 1700, 1800 e 1900.

2. Revolução dos trabalhadores

Se você ganha por mês, anos bissextos são más notícias. Tecnicamente você está trabalhando um dia a mais sem receber por isso, já que o salário anual é o mesmo em anos com 366 dias. Mas há um tema mais complexo por trás disso, já que avaliar o impacto econômico em anos bissextos é complicado.
A maioria das pessoas que lidam com estatísticas usa números arredondados para medir variáveis econômicas, como PIB, para fazer todos os fevereiros comparáveis.
Então fevereiro é considerado um mês com 28 dias acrescido de um quarto de um dia todo ano, sendo bissexto ou não.
Isso levou um professor de ensino médio de Maryland a dar início à "Revolução Sem Trabalho em Ano Bissexto" em 2008, embora a campanha ainda não tenha se materializado em um feriado extra por ano em nenhum lugar no mundo, como ele defende.
Alguns também poderiam dizer que trabalhadores recebem mais do que deveriam em fevereiro, já que esse mês é mais curto que os outros.
Mas a ideia de compensar por uma perda econômica de ter um dia extra no ano existe há cerca de um século.
Entre as alterações do calendário atual que foram propostas durante os séculos, uma das mais populares foi o chamado "Calendário Mundial", criado em Nova York em 1930, que queria mudar o 29 de fevereiro (do ano bissexto) para 31 de junho e transformar a data em feriado mundial.

3. Resoluções de ano bissexto

De forma mais modesta, pequenas "revoluções" estão sendo feitas por pessoas que agem para "retomar o dia" e gastam as horas extras com trabalhos voluntários e ajudando os outros.
"Doe seu dia a mais para caridade", diz a instituição Easyfundraising.org e muitas outras, principalmente na Europa e nos EUA.
Há campanhas para fazer as pessoas doarem, participarem ou arrecadarem fundos para diferentes causas, de pesquisa sobre câncer a atividades de extensão em universidades.
A chave, dizem as instituições de caridade, é que os chefes concordem em dar aos empregados o pagamento do dia 29 - mas, nem precisa dizer, quase nenhum quer fazer isso.
No Twitter, participantes estão usando a hashtag #ExtraDay (dia extra) e #LeapDay2016 (Dia bissexto 2016) para dizer o que estão fazendo.
Além da filantropia, outros usam o dia extra para agilizar planos de negócios atrasados.


Este ano, a agência de marketing digital escocesa Attacat tentará fundar uma nova empresa, do zero, em um único dia. Os funcionários não vão saber o que o que será a nova empresa até chegarem ao trabalho hoje.
"Como muitos empreendedores, tive muitas ideias de start-ups ao longo dos anos, mas nunca tive tempo para colocar as ideias em ação... então tive essa ideia", diz Tim Barlow, diretor-gerente.
"E não estamos falando sobre algo que está aqui hoje e não estará amanhã. Estamos nos esforçando para criar um negócio que dure."

4. Feliz aniversário - a cada quatro anos

Quando falamos sobre esta anormalidade do calendário, fica claro que os mais afetados por isso são os aniversariantes de 29 de fevereiro.
Eles só podem comemorar o aniversário "mesmo" a cada quatro anos. Muitos se acostumaram a comemorar no dia 28, mas dizem que não é a mesma coisa.
"Quando criança, era um problema. Agora me acostumei e acho divertido quando conto para os outros", disse à BBC o grego Dimitrios Michalopoulos.
As chances de nascer no dia 29 de fevereiro são relativamente pequenas - 1 em 1.461.
Atualmente, cerca de 4,1 milhão de pessoas fazem aniversário neste dia.
O cartunista Jaguar, o compositor italiano Rossini, o papa Paulo 3º e o rapper Ja Rule são algumas figuras públicas nascidas neste dia.
A boa notícia é que todos os bebês nascidos no dia 29 podem ter uma festa para ele na cidade de Anthony, no Texas (EUA).
A autoproclamada "Capital do Ano Bissexto" tem um festival de quatro dias que inclui um grande jantar de aniversário para os nascidos em 29 de fevereiro.

5. Mulheres de joelhos

casamento com cartões postais
Em alguns países, anos bissextos são associados a rituais e crenças - muitos tem a ver com casamentos.
Na Grécia, por exemplo, casais evitam se casar em anos bissextos porque eles acreditam que isso traz azar.
Mas, em vários outros países, o dia 29 de fevereiro é conhecido como aquele em que mulheres pedem homens em casamento.
O costume não chegou no Brasil, mas se popularizou no século 19. Mulheres eram incentivadas a fazer pedidos com cartões postais, mas as origens da tradição não são tão conhecidas.
Dizem que a tradição vem do século 5, quando uma freira irlandesa chamada Santa Brígida reclamou com São Patrício que as mulheres tinham que esperar muito até que os pretendentes fizessem os pedidos.
A lenda diz que São Patrício expediu um decreto que deu às mulheres o direito de fazer o pedido a cada quatro anos.
Outra história, mais duvidosa, diz que a tradição vem de uma antiga lei escocesa.



Proposta', Sandra Bullock, Ryan Reynolds e a tradição do ano bissexto
A rainha Margaret da Escócia estaria por trás de uma lei de 1288 que permitiu que mulheres solteiras tivessem a liberdade de fazer pedidos de casamento durante o ano bissexto; os homens que recusassem eram multados. Mas acadêmicos não encontraram provas desta lei em suas pesquisas.
Alguns veem esta ligação de pedidos de casamento com ano bissexto como um símbolo das mulheres por direitos iguais aos homens, enquanto muitos acham o contrário, como uma forma de reforçar os papéis tradicionais de gênero.

Em 1904, a colunista Elizabeth Meriwether Gilmer, uma das mais populares jornalistas mulheres de seu tempo, escreveu: "Uma prerrogativa para as mulheres nos anos bissextos, como a maioria das suas liberdades, é apenas uma zombaria glamourosa".

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160229_ano_bissexto_gch_lab

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

LENDAS E FÁBULAS

Mais do que um programa de formação, o Ler e Escrever é um conjunto de linhas de ação articuladas que inclui formação, acompanhamento, elaboração e distribuição de materiais pedagógicos e outros subsídios, constituindo-se dessa forma como uma política pública para o Ciclo I, que busca promover a melhoria do ensino em toda a rede estadual. Sua meta é ver plenamente alfabetizadas, até 2010, todas as crianças com até oito anos de idade (2ª série/3º. ano) matriculadas na rede estadual de ensino, bem como garantir recuperação da aprendizagem de leitura e escrita aos alunos das demais séries/anos do Ciclo I do Ensino Fundamental.



Programa Ler e Escrever

Apresentação

Mais do que um programa de formação, o Ler e Escrever é um conjunto de linhas de ação articuladas que inclui formação, acompanhamento, elaboração e distribuição de materiais pedagógicos e outros subsídios, constituindo-se dessa forma como uma política pública para o Ciclo I, que busca promover a melhoria do ensino em toda a rede estadual. Sua meta é ver plenamente alfabetizadas, até 2010, todas as crianças com até oito anos de idade (2ª série/3º. ano) matriculadas na rede estadual de ensino, bem como garantir recuperação da aprendizagem de leitura e escrita aos alunos das demais séries/anos do Ciclo I do Ensino Fundamental.

Os principais objetivos do Ler e Escrever são:
Apoiar o Professor Coordenador em seu papel de formador de professores dentro da escola;
Apoiar os professores regentes na complexa ação pedagógica de garantir aprendizagem de leitura e escrita a todos os alunos, até o final da 2ª série do Ciclo I / EF;
Criar condições institucionais adequadas para mudanças em sala de aula, recuperando a dimensão pedagógica da gestão;
Comprometer as Universidades com o ensino público.
Possibilitar a futuros profissionais da Educação (estudantes de cursos de Pedagogia e Letras), experiências e conhecimentos necessários sobre a natureza da função docente, no processo de alfabetização de alunos do Ciclo I / EF.
Para fazer face a tais objetivos e metas o Programa desenvolve as seguintes ações: 1- encontros de formação sistemáticos, ao longo de todo o ano letivo, para todos os profissionais envolvidos; 2- recuperação da aprendizagem (Projeto Intensivo no Ciclo-PIC) nas 3a e 4a séries (4º. e 5º. anos); 3- um
―aluno pesquisador‖1 nas salas de 1o ano e de PIC (Bolsa Alfabetização); 4- elaboração e distribuição de materiais didáticos estruturados para professores e alunos do 1º ao 5º ano; 5- distribuição de materiais complementares tais como acervo literário e paradidático para biblioteca de sala de aula, enciclopédias, globos, letras móveis, calculadoras etc. e 6- acompanhamento institucional sistemático às diretorias de ensino para apoiar o desenvolvimento do trabalho.

PORTO INTERMODAL DE CARGAS


Audiência Pública em Rubineia informa sobre a instalação do Porto Intermodal


No dia 9 de agosto será realizada uma audiência pública conjunta entre a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), presidida pelo deputado Itamar Borges, e a Comissão de Infraestrutura, presidida pelo deputado Zico Prado, em Rubineia para tratar da instalação do Porto intermodal.

Além dos deputados Itamar Borges e Zico Prado, participarão do encontro o Dr. Casemiro Tércio Carvalho, diretor do departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, que informará sobre o processo licitatório para a implantação do sistema portuário local, a prefeita Clevoci, de Rubineia, membros das duas comissões e lideranças regionais.

Segundo o deputado Itamar Borges, o terminal trará benefícios para a economia de todo o país. “O porto intermodal será uma importante alternativa de transporte. Facilitará o escoamento da produção de toda a região, e ligará São Paulo com outros estados produtores, como Mato Grosso, Paraná, Minas Gerias e Goiás”, afirmou o parlamentar.

Serviço:
Audiência Pública sobre o Porto Intermodal
Onde: Câmara Municipal de Rubineia
Quando: 9 de agosto
Horário: 14h00 
O Terminal Intermodal de carga do Pátio de Rubinéia, do Projeto da Hidrovia Tietê-Paraná, tem uma área de implantação de 260.000 m2; O píer de atracação, com 4 dolfins de proteção, tem 176 metros de extensão e o ramal do modal ferroviário tem cerca 1,5 km de extensão. O acesso rodoviário tem 4,5 km de extensão. No Terminal a correia transportadora tem 300 metros de comprimento e os galpões e os armazéns ocupam uma área de 6.000 m2 . Os silos foram dimensionados para armazenarem 2.000 t de grãos.

Serviços:

•Estudo de viabilidade técnica-econômica;

•Projeto básico do terminal intermodal de cargas agregado ao Pátio de Rubinéia Novo, envolvendo os modais hidroviário, ferroviário e rodoviário; Foram realizados os projetos básicos de geometria, terraplanagem, drenagem, pavimentação, superestrutura ferroviária, obras-de-arte especiais e correntes e edificações (arquitetura, estruturas e fundações, instalações hidráulicas e elétricas);

•Projeto executivo dos dolfins de proteção dos pilares dos vãos navegáveis;

•Sinalização hidroviária da ponte rodoferroviária sobre o rio Paraná;

•Serviços de Apoio Técnico à Obra ( ATO ).

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

LENDAS E FÁBULAS



Mais do que um programa de formação, o Ler e Escrever é um conjunto de linhas de ação articuladas que inclui formação, acompanhamento, elaboração e distribuição de materiais pedagógicos e outros subsídios, constituindo-se dessa forma como uma política pública para o Ciclo I, que busca promover a melhoria do ensino em toda a rede estadual. Sua meta é ver plenamente alfabetizadas, até 2010, todas as crianças com até oito anos de idade (2ª série/3º. ano) matriculadas na rede estadual de ensino, bem como garantir recuperação da aprendizagem de leitura e escrita aos alunos das demais séries/anos do Ciclo I do Ensino Fundamental.
E Rubinéia neste ano de 2011, através Programa Ler e Escrever com a participação dos professores da E.M.E.I.E.F “Profª Cleide Luiza Cabrini Goiz”e com participação e colaboração dos alunos lançaram o livro “LENDAS E FÁBULAS”.



Apresentação

Mais do que um programa de formação, o Ler e Escrever é um conjunto de linhas de ação articuladas que inclui formação, acompanhamento, elaboração e distribuição de materiais pedagógicos e outros subsídios, constituindo-se dessa forma como uma política pública para o Ciclo I, que busca promover a melhoria do ensino em toda a rede estadual. Sua meta é ver plenamente alfabetizadas, até 2010, todas as crianças com até oito anos de idade (2ª série/3º. ano) matriculadas na rede estadual de ensino, bem como garantir recuperação da aprendizagem de leitura e escrita aos alunos das demais séries/anos do Ciclo I do Ensino Fundamental.

Os principais objetivos do Ler e Escrever são:
Apoiar o Professor Coordenador em seu papel de formador de professores dentro da escola;
Apoiar os professores regentes na complexa ação pedagógica de garantir aprendizagem de leitura e escrita a todos os alunos, até o final da 2ª série do Ciclo I / EF;
Criar condições institucionais adequadas para mudanças em sala de aula, recuperando a dimensão pedagógica da gestão;
Comprometer as Universidades com o ensino público.
Possibilitar a futuros profissionais da Educação (estudantes de cursos de Pedagogia e Letras), experiências e conhecimentos necessários sobre a natureza da função docente, no processo de alfabetização de alunos do Ciclo I / EF.
Para fazer face a tais objetivos e metas o Programa desenvolve as seguintes ações: 1- encontros de formação sistemáticos, ao longo de todo o ano letivo, para todos os profissionais envolvidos; 2- recuperação da aprendizagem (Projeto Intensivo no Ciclo-PIC) nas 3a e 4a séries (4º. e 5º. anos); 3- um
―aluno pesquisador‖1 nas salas de 1o ano e de PIC (Bolsa Alfabetização); 4- elaboração e distribuição de materiais didáticos estruturados para professores e alunos do 1º ao 5º ano; 5- distribuição de materiais complementares tais como acervo literário e paradidático para biblioteca de sala de aula, enciclopédias, globos, letras móveis, calculadoras etc. e 6- acompanhamento institucional sistemático às diretorias de ensino para apoiar o desenvolvimento do trabalho.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"RUBINÉIA" "CIDADE DOS POETAS"


Dia 05 de outubro de 2011, no Salão de Festa da Pousada Eco Pesca, local este que pertenceu ao Antigo GINÁSIO RUBENS DE OLIVEIRA, é a única memória que restou da antiga “Rubinéia Velha (1951 a 1972), cidade que foi inundada por ocasião da construção da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira – SP, foi realizada a cerimônia de lançamento do livro “CIDADES DOS POETAS”, com 60 poemas, de autoria dos alunos-poetas dos quintos anos A/B/C do ano de 2011 e quinto ano A, de 2010 em comemoração a 60 anos de RUBINÉIA,
Grandes poetas, romancista e compositores, fazem parte da nossa história, poetas de todos os tempos: Augusto dos Anjos, Carlos Drummond de Andrade, Casimiro de Abreu, Castro Alves, Cecília Meirelles, Cora Coralina, Érico Veríssimo, Gilberto Freire, Gonçalves Dias, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Henriqueta Lisboa, Humberto de Campos, Janete Clair Jorge Amado José de Alencar, Machado de Assis, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Mário Lago, Monteiro Lobado, Nidoval Reis, Olavo Bilac, Tom Jobim Tristão de Athayde, Vinícius de Moraes.
O Lago da Ilha Solteira inundou a antiga Rubinéia. Hoje, a antiga cidade submersa é local muito procurado por mergulhadores que visitam a região. A quase 10 metros de profundidade, a antiga Rubinéia ainda guarda árvores, casas semi-destruídas, colunas dispersas da antiga estação rodoviária e as placas de ruas que levavam nomes de poetas. Essas placas inspiraram o poeta Carlos Drummond de Andrade que escreveu o poema

“Os Submersos”

"Poetas amigos que eram
placa de rua em Rubinéia:
que tal a vida aí em baixo do lago?
A princípio é meio estranho, não?
Compreendo, depois a gente se habitua.
Nenhuma casa em que moramos
se entrega imediatamente.
É preciso entendê-la, conquistá-la.
E casa de água, então?
Uma rua de água, placa
indicando esquina de água
a transeuntes peixes.
Não é todo dia que um objeto
destinado a servir debaixo do sol
se encontra em semelhante situação.
Já sei poeta Bandeira que você está rindo,
achando graça no desconforto líquido,
captando com olhar agudo
a mobilidade de tons diferentes de água,
para lhes atribuir correspondência verbal.
E você, poeta Cecília, o que conta
dessa viagem às vidas submersas,
as Holandas hidroelétricas,
país de água de Ilha Solteira
que romanceiro algum ainda não cantou.
Está conferindo o verde de seus olhos
com esse verde piscina?
Olha: aquele velhinho ali foi seu vizinho
aos tempos de Cosme Velho.
Uma reverência a Machado de Assis,
mesmo em camadas profundas,
precisamente belas,
é de bom preceito.
O ácido Graciliano
está mais adiante
e ainda não se conformou
em ser nome de rua.
Acha que tudo isso é palhaçada.
Não importa. Se os
nomes falam entre si,
as placas também dialogam
e a dele tem um bom papo
de quem viveu momentos fortes
e, como ele, sabe comunicar-lhes
a emoção em linguagem ríspida.
A represa não é um cárcere,
como aquele em que o romancista
ruminou por faltas não cometidas.
É uma nova Rubinéia, isenta
das limitações municipais da superfície.
Sem trânsito de veículos assustadores,
sem impostos, papéis,
discursos, notícias, bases mil,
que toda cidade se corta.
Percebo, afinal, essa é a
Pasárgada de Manuel Bandeira,
oculta em oito milhões
de metros cúbicos de água.
Eis aí meus caros amigos:
a vocês uma boa sorte
e muito progresso e alegria.”




Homenagem aos poetas....


Sem dizer uma palavra o poeta esboça na ponta do lápis, da caneta ou nos teclados mágicos da modernidade, que valem mais que mil palavras, pensamentos e lembranças de alguém, imortalizando e materializando sentimentos, sonhos, crenças, alegrias e tristezas... Com os olhos do coração e da alma, minuciosamente, retocam a criação e dão vida aos versos, sonetos e frases que ficarão pra sempre... E pensar que por trás de todo poeta há sempre um coração palpitante, caloroso, destemido... Tum, tum, tum... Mais, mais e mais palavras harmonizando-se, amando-se, enfurecendo-se, magoando-se, dignificando-se, acolhendo-se como seres únicos e desprovidos de qualquer maldade, registrando, maravilhosamente, a verdade e utopias em frases e versos! O poeta que sempre recria e redesenha a vida... Alimentando a alma dos desesperados por respostas obscurecidas pela hipocrisia humana... Ah! Poeta! Que mundo triste teríamos sem nossos amados artistas! ... Que venham as palavras! Que rasguem as mentes e atinjam os corações mais aflitos e apaixonados! Registrem cada tema, melodia, mensagem, crônica, livros e versos, histórias de nós mesmos, na visão ímpar dos olhos da alma de um poeta! Ser errante como outro qualquer, mas sempre um poeta! Que seus dizeres ganhem vida e força a cada geração! Vamos nos unir pela fantasia, sonho, realidade e pela liberdade de expressão! Que todos amem sem freios como quem conduz uma orquestra de palavras mágicas na infinidade de sonhos e desejos de seus leitores! Ah! Poeta! Que admirável mundo, nutrido de palavras sábias e outros clichês!... Que belo mundo poético! Que resgatem-se a humildade, o amor e mantenham acesa a chama da esperança nesse mundo de injustiças! Segue por fim, um abraço poético em nome da contribuição de cada um... Que venham sempre mais e mais amigos das letras... Tum, tum, tum!... Nas batidas ritmadas e nos olhos do coração do poeta!

Rogério Martinelli – Recanto das letras
rogerio.martinelli@bkitech.com

sábado, 23 de julho de 2011

100 anos de Machu Picchu









Machu Picchu, ou a Cidade Perdida dos Incas, localiza-se a 2400 metros de altitude, num verdadeiro desafio de engenharia para o século XV. Seus idealizadores, os incas, a construíram em um tributo à vida, na conexão entre a terra, os humanos e seus deuses.

Apenas coberta pela vegetação, Machu Picchu se manteve intacta por cinco séculos e foi um importante centro político, religioso e administrativo: a cidade chegou a abrigar mais de mil habitantes fixos. A descoberta da cidade, que é considerada atualmente um Patrimônio da Humanidade, foi feita pelo norte-americano Hiram Bingham, em julho de 1911.

No dia 7 de julho de 2011, o Peru comemora os 100 anos do redescobrimento da cidadela inca de Machu Picchu por uma equipe de exploradores liderada pelo americano Hiram Bingham. Patrimônio mundial da UNESCO, eleito uma das 7 maravilhas do mundo moderno, este conjunto arqueológico construído por volta do ano 1.500 impressiona os milhares de turistas que visitam o local anualmente por sua magnitude, perfeição e localização em meio a imponentes montanhas com vegetação abundante, frutos da mistura entre a Cordilheira dos Andes, a 2.400 metros de altura, e a floresta amazônica.
Para chegar a Machu Picchu, é preciso pegar um voo até Lima, capital do Peru. De Lima, a Peruvian Airlines tem três voos diários para a cidade, com preços a partir de 150 dólares (ida e volta). O voo dura cerca de uma hora, cruzando do litoral peruano sobre a Cordilheira, para aterrissar em Cuzco, a 3.350 metros acima do nível do mar, onde se aconselha beber chá de folha de coca para prevenir ou apaziguar os efeitos da altura.
A antiga capital do império Inca, construída no século 11 e conquistada pelos espanhóis, já vale a viagem, com sua arquitetura colonial misturada a muros da época inca, sua forte e presente cultura quechua e seu ambiente cosmopolita. Grande quantidade de turistas do mundo inteiro visitam a cidade durante todo o ano, mas, principalmente durante a época seca, entre maio e setembro, melhor momento para conhecer Cuzco e Machu Picchu.
Existem duas formas principais de chegar até a "cidadela perdida". Para ambas, é preciso pegar um táxi ou ônibus até Poroy, a meia hora de Cuzco. De Poroy, saem trens que custam cerca de 100 dólares ida e volta numa duração de 4 horas. Em Ollantaytambo, descem os que fazem o Camino del Inca, que dura quatro dias a pé por um antigo caminho construído para ligar Cuzco a Machu Picchu, passando por belezas naturais e vestígios da arquitetura inca. Outra opção é ir até Aguas Calientes para os que preferem o trajeto de ônibus de meia hora da cidade até o topo da montanha onde está Machu Picchu. O ônibus de Aguas Calientes até a entrada do parque custa 16 dólares ida e volta, e a entrada do parque, que pode ser comprada pela internet ou na praça principal de Aguascalientes, custa 45 dólares. Algumas pessoas fazem o passeio no mesmo dia, saindo cedo de Cuzco, e outras dormem em Aguas Calientes e acordam cedo para chegar até Machu Picchu e seus arredores com mais tempo, já que são necessárias várias horas para visitar a cidadela por inteiro.
Com cerca de 9 hectares, Machu Picchu está dividida em dois grandes setores: a zona agrícola, com grandes plataformas que descem pelas montanhas e onde eram cultivados diversos alimentos, e a zona urbana, com praças, templos, lugares de ritual, depósitos e moradias. Tudo construído de maneira perfeita, como maravilhas da arquitetura e da engenharia absolutamente impressionantes - especialmente para uma obra da época.
Os mais corajosos fazem fila desde as 3 da manhã para ser uma das 200 pessoas por dia que têm o privilégio de assistir ao amanhecer desde o Huayna Picchu, montanha de 2.260 com construções incas em seu topo e uma vista de tirar o fôlego sobre Machu Picchu.
Machu Picchu custa esforço, dólares e soles peruanos (um dólar equivale a cerca de 2,75 soles, porém a moeda americana é aceita na maioria dos estabelecimentos), mas isso é esquecido já no primeiro olhar sobre a cidadela perdida com a montanha de Huayna Picchu ao fundo. Afinal, semelhante maravilha merece um pouco de esforço, e o turismo massivo colocaria em risco estas ruínas históricas e a natureza, com plantas e animais como pássaros, chinchilas e lhamas que fazem de Machu Picchu um lugar ainda mais único.

O Santuário Histórico de Machu Picchu, no Peru, está celebrando, este ano, seus 100 anos de existência. Revelada para o mundo tardiamente em 1911, a chamada “velha montanha” ou a “cidade perdida dos incas” foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. Trata-se de uma cidade pré-colombiana, localizada no topo de uma montanha dos Andes de 2.400 metros de altitude.

O Santuário é formado por duas grandes áreas: uma agrícola, formada principalmente por terraços e espaços de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, onde fica a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais.

Machu Picchu passou a ser Patrimônio Mundial da Humanidade, declarado pela UNESCO, entrando para a lista atendendo aos critérios cultural e natural, no ano de 1983. Já em 7 de julho de 2007, em Lisboa, Portugal, o monumento passou a ser considerado oficialmente como uma das sete maravilhas do Mundo.

Considerada a criação urbana mais surpreendente do império Inca, formada por cerca de 200 sítios arqueológicos, Machu Picchu ocupa uma área de mais de 32 mil e 592 hectares.

Em junho deste ano, o Comitê do Patrimônio Mundial irá se reunir em Paris para decidir a inscrição na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO de outros 42 locais. Entres os países que nunca tiveram seus bens inscritos estão Barbados, Jamaica, Micronésia, Palau, Congo e os Emirados Árabes Unidos.

Atualmente, a Lista do Patrimônio Mundial da Unesco inclui 911 propriedades de “valor universal excepcional", das quais 704 culturais, 180 naturais e 27 mistos. Estão localizadas em 151 dos estados membros das Nações Unidas.

  BACALHAU Bacalhau  é o nome comum de diversas espécies de  peixes  classificadas em vários géneros. Em particular, corresponde a cerca d...