PRESIDENTES DO BRASIL



MANUEL FERRAZ DE CAMPOS SALES (Campos Sales) 1898 – 1902

Nasceu em Campinas, São Paulo, a 13 de fevereiro de 1841, filho de Francisco de Paula Sales e D. Ana Cândida de Sales. Bacharelou-se em Direito na Faculdade de São Paulo. Foi deputado provincial pelo Partido Liberal em 1867. Aderiu ao Partido Republicano, sendo um dos signatários do Manifesto republicano de 1870. Foi eleito deputado geral em 1885. Proclamada a República, foi Ministro da Justiço da Governo Provisório. Senador na Constituinte de 1890, interrompeu o mandato por Ter sido eleito presidente do Estado de São Paulo. Eleito Presidente da República, de 15 de novembro de 1898 a 15 de novembro de 1902, visitou a Argentina em caráter oficial, passando o exército do Governo a Francisco de Assis Rosa e Silva de 19 de outubro a 08 de novembro de 1900. O seu governo caracterizou-se pela atenção dada à situação financeira do País. Antes de assumir o Governo, visitou a Europa, onde entrou em entendimento com os credores, estabelecendo uma severa política fiscal a cargo do Ministro da Fazenda Joaquim Murtinho. Para fortalecer o Governo estabeleceu a chamada "política dos governadores", pela qual as bancadas dos Estados prestigiadas pelos chefes das unidades teriam o reconhecimento assegurado em troca de apoio que dariam ao Governo Federal. A severidade na cobrança dos impostos diminuiu-lhe a popularidade, mas, ao deixar o Governo, as finanças se encontravam em boas situações. Em 1906, voltou a ocupara a cadeira de senador por São Paulo. Faleceu a 28 de junho de 1913.

AFONSO AUGUSTO MOREIRA PENA (Afonso Pena) 1906 – 1909
Nasceu em Santa Bárbara, em Minas Gerais, a 30 de novembro de 1947. FOI aluno do Colégio Caraça, dirigido pelos Padres Lazaristas. Bacharelou-se e doutorou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo. Foi deputado provincial e geral pelo Partido Liberal e ministro de várias pasta durante a Monarquia, recebendo o título de Conselheiro. Aceitando a República, foi constituinte do Estado de Minas Gerais e, em seguida, seu presidente. Durante o governo de Rodrigues Alves, presidiu o Banco do Brasil, e ocupou a vice-presidência da República. Foi eleito presidente a 01 de março de 1906. Suas principais obras foram: representação do Brasil na Conferencia de Haia; construção de mais de 4 mil Km de ferrovias; incentivo à indústria e o povoamento do solo. Com a morte do governador de Minas, João Pinheiro, seu sucessor natural, criou-se um impasse político. Afonso Pena tentou lançar o nome de seu Ministro David Campista, ao qual se contrapôs o nome do Ministro da Guerra, Marechal Hermes da Fonseca. Em meio à crise sucessória, Afonso Pena faleceu, no Palácio do Catete, a 14 de junho de 1909.









A Aliança Libertadora não ficou satisfeita com o resultado e articulou um golpe para tomar o poder da mão dos paulistas. No episódio que ficou conhecido como Revolução de 1930, a Aliança Libertadora exigiu a deposição de Washington Luís da presidência vinte e um dias antes do término de seu mandato, em 24 de outubro.
República Nova












General João Batista de Oliveira Figueiredo (1979-1985)


Fernando Collor de Melo 1990 – 1992





Michel Miguel Elias Temer Lulia (Tietê, 23 de setembro de 1940) é um político, advogado, professor universitário e escritor brasileiro, atual presidente da República Federativa do Brasil após a destituição da titular Dilma Rousseff. Desde 1985, é o terceiro vice-presidente membro de seu partido, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que chegou à Presidência da República sem ser eleito diretamente para o cargo. Anteriormente, exerceu também os cargos de presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal, secretário da Segurança Pública e procurador-geral do estado de São Paulo.
Filho de imigrantes libaneses que chegaram ao Brasil na década de 1920, Temer nasceu e foi criado no interior paulista. Em 1963, graduou-se em direito pela Universidade de São Paulo (USP), onde atuou ativamente na política estudantil. Ao longo da década de 1960, trabalhou como advogado trabalhista, oficial de gabinete de José Carlos de Ataliba Nogueira e em um escritório de advocacia. Ele também lecionou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e na Faculdade de Direito de Itu (FADITU). Em 1974, concluiu um doutorado em direito público na PUC-SP.
Em 1970, Temer começou a trabalhar como procurador do Estado de São Paulo. Em 1978, tornou-se procurador-chefe daEmpresa Municipal de Urbanização de São Paulo. No mesmo período em que era servidor público, trabalhou em escritórios de advocacia. Em 1981, filiou-se ao PMDB. Em 1983, foi nomeado pelo governador Franco Montoro para a Procuradoria-Geral do Estado, permanecendo neste cargo até 1984, quando assumiu a secretaria de Segurança Pública. Em 1986, candidatou-se a deputado federal constituinte, mas obteve a suplência. Temer acabou tornando-se deputado no decorrer da Assembleia Nacional Constituinte. Em 1990, concorreu a deputado federal, mas novamente atingiu a suplência, assumindo o cargo posteriormente em 1994. Durante o governo de Fleury Filho voltou a comandar a Procuradoria-Geral do Estado e, poucos dias após o Massacre do Carandiru, foi nomeado secretário de Segurança Pública.
Em 1995, Temer foi escolhido para líder do PMDB na Câmara. Contando com o apoio do governo Fernando Henrique, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados duas vezes. Em 2001, foi eleito Presidente Nacional do PMDB. No segundo mandato de Lula, conseguiu com êxito tornar o PMDB parte da base governista, o que não havia conseguido no primeiro mandato do petista. Em 2009, com o apoio do governo, foi eleito para a presidência da Câmara. Na disputa presidencial de 2010, apesar de não ser o nome preferido dos governistas, conseguiu ser escolhido para candidato a vice-presidente de Dilma Rousseff. Com a vitória de ambos, foi empossado vice-presidente em janeiro de 2011. No primeiro mandato, foi considerado por si próprio e pelo partido como um "vice decorativo". No segundo, ganhou mais poder ao comandar a articulação política. No entanto, após desentendimentos públicos com a presidente, Temer articulou pessoalmente o apoio ao afastamento de Dilma. Com o impeachment da presidente em 31 de agosto de 2016, Temer assumiu as atribuições presidenciais.
Luiz Inácio Lula da Silva 01/01/2023 até a presente data.
Luiz Inácio Lula da Silva (nascido Luiz
Inácio da Silva; Garanhuns, 27 de outubro de 1945), mais conhecido
como Lula, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e
político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). É
o 39.º presidente do Brasil desde 2023, além
de ter sido o 35.º presidente da República entre 2003 e 2011.
De origem pobre, migrou ainda criança de Pernambuco para São Paulo com sua família. Foi metalúrgico
e sindicalista, época em que recebeu a alcunha "Lula", forma hipocorística de
"Luís". Durante a ditadura militar, liderou grandes greves de operários no ABC Paulista e
ajudou a fundar o PT em 1980, durante o processo de abertura política. Lula foi uma das principais
lideranças do movimento Diretas Já,
no período da redemocratização, quando iniciou sua carreira
política. Elegeu-se em 1986 deputado
federal pelo estado de São Paulo com votação recorde. Em 1989 concorreu pela
primeira vez à presidência da República, perdendo no segundo turno para Fernando
Collor de Mello. Foi candidato a presidente por outras duas
vezes, em 1994 e em 1998, perdendo ambas as
eleições no primeiro turno para Fernando Henrique Cardoso. Venceu a eleição presidencial de 2002,
derrotando José Serra no segundo turno. Na eleição de 2006, foi
reeleito ao superar Geraldo Alckmin no segundo turno.
O governo Lula teve como marco a consolidação de programas sociais como o Bolsa Família e o Fome Zero, ambos reconhecidos pela Organização das Nações Unidas como iniciativas que possibilitaram a saída do país do mapa da fome. Durante seus dois mandatos, empreendeu reformas e mudanças radicais que produziram transformações sociais e econômicas no Brasil, que acumulou substanciais reservas internacionais, triplicou seu PIB per capita e alcançou o grau de investimento.
Após a presidência, Lula manteve-se ativo no cenário político e passou a ministrar palestras no Brasil e no exterior. Candidatou-se à presidência nas eleições de 2018, mas teve a sua candidatura indeferida por ter sido condenado à prisão no âmbito da Operação Lava Jato, em um julgamento controverso. Em 2019, foi libertado com base em decisão do Supremo Tribunal Federal, que anulou paulatinamente suas condenações. Com seus direitos políticos restituídos, candidatou-se à presidência pela sexta vez nas eleições de 2022 e, ao vencer Jair Bolsonaro no segundo turno, tornou-se a primeira pessoa a derrotar um presidente brasileiro candidato à reeleição. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre) .